
A Confederação Alemã das Cooperativas (DGRV) abriu chamamento para contratação de serviços de pesquisa de mercado no estado do Pará. Podem se inscrever empresas e consultores de todo o Brasil que tenham experiência comprovada na realização de pesquisa de mercado, preferencialmente na região. Os interessados devem apresentar as suas propostas até o dia 23, para o email:
A Pesquisa de Mercado é uma iniciativa que surge da parceria entre a DGRV (Confederação Alemã das Cooperativas) e o Sistema OCB (OCB, CNCOOP, SESCOOP), que juntos desenvolveram o programa Aceleracoop, voltado para cooperativas agropecuárias, com os objetivos de fortalecimento na gestão empresarial e comercial, além da organização do quadro social e produção das cooperativas.
Dessa forma, os contratados para a realização da pesquisa desempenharão atividades como a visita in loco para levantamento de dados pertinentes à realização da pesquisa, e coleta de informações por meio de entrevista, com amostragem sobre os clientes atuais (atacadistas, varejistas, instituições públicas e consumidor final), clientes potenciais e ex-clientes. Além disso, também deverá ser realizado um workshop e a apresentação de um relatório final contendo a pesquisa de mercado.
ACELERACOOP
Uma das cooperativas apoiadas pelo programa é a CCAMPO, com sede em Santarém-PA. A cooperativa possui cerca de 200 cooperados e atua com a produção e venda de farinha de mandioca, polpa de frutas e hortifruti. Após a realização de planejamento estratégico da cooperativa, feito a partir do programa Aceleracoop, uma das linhas prioritárias de ação é a realização de uma pesquisa de mercado, com o objetivo de orientar tomadas de decisão, no sentido de promover melhor organização e resultados para os cooperados.
Com a pesquisa de mercado, será possível analisar a produção atual da cooperativa, a satisfação dos clientes atuais, o mercado atual e mercados potenciais, além de apontar melhorias no portfólio de produtos diante das tendências de mercado e transferir os conhecimentos às partes interessadas por meio de workshop técnico.
“A realização da pesquisa de mercado para a CCAMPO é de suma importância para orientar a cooperativa em suas tomadas de decisão, além de auxiliar em aspectos como a organização da produção, o acesso a novos mercados, a diversificação de produtos e, em especial, resultado em ganhos para os cooperados. Dessa forma, a pesquisa possibilitará a alavancagem estruturada dos negócios da cooperativa, tendo como alvo principal atender as necessidades do mercado consumidor paraense de produtos oriundos da agricultura familiar, e, principalmente, aos interesses dos mais de 200 cooperados da CCAMPO”, afirma Ernandes Raiol, presidente do Sistema OCB/PA.
A consultoria se inicia a partir do momento da contratação dos consultores e tem seu término no dia 22 de novembro. Nesse período, a realização do Workshop com a cooperativa ocorrerá no dia 10 de novembro, e a entrega da pesquisa de mercado completa ocorrerá no dia 22 de novembro.
“Além do impacto gerado na CCAMPO, a iniciativa também poderá gerar um importante impacto na comunidade local, com a possibilidade de melhorias na produção da cooperativa a partir das informações da Pesquisa de Mercado. Entre elas, podemos citar uma maior contribuição tributária para a economia local nos municípios onde estão localizados os produtores e a própria cooperativa, além de melhorar as condições de trabalho, renda, qualidade de vida e felicidade dos cooperados e seus familiares”, declara Ticianny Barbosa, técnica de apoio operacional do Sistema OCB/PA.
SERVIÇO:
Chamamento de Empresas para Pesquisa de Mercado cooperativa CCAMPO
Edital de Chamamento: https://bit.ly/3mm0J0t
Os interessados devem enviar a sua proposta incluindo: honorários e dias de execução
com valores expressos em reais via e-mail para:
Data limite de apresentação de propostas: 23 de agosto de 2021
Apoio local: Sistema OCB/PA (91) 99245-9449 - Ticianny Barbosa.

Apoio nas emissões de Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP), assistência técnica para as cooperativas e auxílio no acesso a chamadas públicas da CONAB foram algumas das demandas apresentadas. Em reunião com a presidente da Emater, Lana Reis, o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol, apresentou o cenário do cooperativismo no estado, retomando a parceria com a entidade.
Também participaram da reunião o gerente de desenvolvimento de cooperativas do SESCOOP/PA, Diego Andrade, e o consultor da NÓS Soluções Sustentáveis, Andreos Leite. Como encaminhamento, será estruturada matriz da cooperação em que será discutida a possibilidade de termo de cooperação técnica. O Sistema OCB/PA irá enviar minuta com sugestões de programas que podem ser executados em conjunto. Posteriormente, será feita reunião técnica com diretrizes e estratégias da Emater para criar plano de trabalho.
"Já neste primeiro contato, pudemos perceber que é uma parceria importante para o desenvolvimento do Estado. Não adianta tentar trabalhar sozinhos. Precisamos trabalhar juntos para se ter um olhar de fortalecimento de políticas públicas. Portanto, iremos dar prosseguimento às demandadas", afirmou Lana.
A EMATER-PARÁ
A instituição está vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (SEDAP). Atua no setor agropecuário estadual desde 1965 com a criação da Associação de Crédito e Assistência Rural do Estado do Pará (ACAR-PARÁ). É o órgão oficial de Ater do Estado do Pará que realiza serviços especializados nas áreas de ciências agrárias e humanas, difundindo conhecimentos e informações tecnológicas no meio rural.
A finalidade da EMATER é planejar, coordenar e executar programas de assistência técnica e extensão rural visando a difusão de conhecimentos de natureza técnica, econômica e social, para aumento da produção e produtividade agrícolas e a melhoria das condições de vida no meio rural do Estado do Pará, de acordo com as políticas de ação do Governo Estadual e do Governo Federal.
"Foi um primeiro contato com a nova presidente. A conversa foi bastante produtiva e acreditamos que a parceria será fundamental, em que se pese a relevância que a agricultura familiar cooperativista representa no Estado. Poderemos retomar o trabalho juntos para levar desenvolvimento à agricultura familiar", reiterou Ernandes Raiol.

Cooperativas e micro e pequenas empresas podem se cadastrar na segunda fase do Fundo Esperança até esta sexta (20). As inscrições devem ser feitas pelo site da SEDEME ou do BanPará. A intenção é proporcionar uma cota dos recursos a empreendedores das doze regiões de integração do estado, disponibilizando cerca de R$ 15 milhões.
Nesta segunda fase do programa, o limite do valor do financiamento para microempresas é de, até, R$ 10 mil, e de R$ 15 mil para empresas de pequeno porte e cooperativas de trabalho, agricultura familiar e transporte. Para se inscrever, é necessário que o CNPJ das entidades empresariais esteja ativo na Receita Federal. Além disso, as empresas precisam ter sido constituídas até o dia 4 de março de 2021.
De acordo com a coordenadora dos programas econômicos na Sedeme, Raquel Albuquerque, o Governo do Pará busca alavancar o setor produtivo durante essa nova fase de empréstimos. “Nós analisamos como foi distribuído o Fundo Esperança na primeira fase e observamos que o setor da indústria da transformação precisa também deste financiamento, e como é um setor estratégico, nós avaliamos priorizá-lo nesta etapa. As cooperativas, também, são prioridade nesta etapa”, ressalta a técnica da equipe de governo.
Relação de documentos exigidos para microempresa, empresa de pequeno porte e cooperativas, no momento da contratação:
- a) Documento de Identificação da pessoa jurídica (Certificado do CNPJ, Contrato Social, Estatuto Social, Ata de Constituição) de acordo com o porte da empresa;
- b) Comprovante de Domicílio da pessoa jurídica;
- c) Documento de Identidade oficial com foto do(s) sócio(s) representante(s) legal(ais) da pessoa jurídica;
- d) Comprovante de Residência no nome do (s) sócio (s);
- e) Caso não haja comprovante de residência no nome do (s) sócio (s), deverá ser apresentada Declaração de Residência.
Os empreendedores que tiveram suas propostas aprovadas poderão comparecer em qualquer agência do BANPARÁ portando a documentação comprobatória para a contratação do financiamento conforme calendário estabelecido pelo mês de constituição do CNPJ:
Em caso de perda de prazo ou inscrição feita após a data de pagamento prevista, os empreendedores têm até o dia 23 de agosto para se dirigir a qualquer agência do Banpará.
Cadastre-se: https://ce.banpara.b.br/cadastrofundoesperanca/
Investimento
De acordo com o Secretário de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), José Fernando Gomes Júnior, o Governo do Pará trabalha para auxiliar os empreendimentos do estado. “O Pará recebeu uma injeção de 500 milhões de reais direcionados pelo governador Helder Barbalho para subsídio de projetos econômicos. O financiamento do ‘Fundo Esperança’, por exemplo, e o auxílio do programa ‘Incentiva +Pará’ garantiram aporte financeiro para milhares de trabalhadores e empresários afetados pela pandemia”, afirma.
O Fundo Esperança possui juros subsidiados de 0.2% ao mês, juros considerados relativamente baixo se comparado ao de outras linhas de crédito e o prazo de pagamento que é de 36 meses, com carência de 180 dias para pagar a primeira parcela. “Esse Fundo Esperança veio, realmente, cheio de esperança para gente e só temos a agradecer porque ele veio me tirar de um momento de dificuldade, onde eu realmente não tinha recursos necessários para continuar” completa Maria Madalena, da Laticínio Tucuruí.
Serviço: Para mais informações basta enviar um e-mail para o

Com o objetivo de incentivar a legalização do garimpo e levar orientação sobre as boas práticas na atividade, proteção ambiental e comercialização legal, a Associação Nacional do Ouro (ANORO), lançou o projeto Garimpo 4.0. No Pará, a Federação das Cooperativas dos Garimpeiros do Pará (FECOGAP) está apoiando o projeto e analisando a possibilidade de integração de suas cooperativas federadas.
Com o Garimpo 4.0, a ANORO busca realizar ações que permitam mitigar os fatos e atos que marginalizam o garimpeiro. Além disso, o projeto também tem como objetivo viabilizar a superação de problemáticas que atrasam ou dificultam a legalização da produção e comercialização do ouro. Isso pode ser alcançado a partir da identificação de ferramentas que melhorem e garantam um processo lícito e regular do percurso do ouro até seu destino final, ou seja, possibilitar a sua rastreabilidade.
A ANORO busca alcançar diversos resultados positivos com o projeto, dentre eles podemos citar a capacitação da gestão administrativa, contábil, social, ambiental e econômico financeira das cooperativas de garimpeiros de ouro, a partir de um modelo organizacional simplificado e unificado, com a capacidade de transformar as cooperativas em atores responsáveis pela sustentabilidade social, ambiental e econômica.
Além disso, busca-se capacitar a gestão das cooperativas para o cumprimento das legislações às quais estão submetidas, com especial destaque para as de natureza fiscal, tributária, ambiental, previdenciária, trabalhista e social.
Outro resultado esperado com o Garimpo 4.0 é o incentivo às cooperativas para a realização de ações educativas com os garimpeiros, de modo a fomentar no colegiado a percepção de responsabilidade e deveres para que, de forma equilibrada e consciente, possam atuar nos eixos ambiental, social e econômico.
O projeto também busca incentivar o cooperativismo de garimpeiros nos estados da Amazônia Legal, promovendo a consciência de cidadania característica do modelo cooperativista, a partir da valorização do potencial humano do garimpeiro.
O Garimpo 4.0 procura alcançar a conscientização do uso controlado do mercúrio, possibilitando a proteção da saúde humana e do meio ambiental, a partir da implementação de boas práticas, como a aplicação de novas técnicas e tecnologias para eliminação gradual do mercúrio, em atendimento à Convenção de Minamata sobre contaminação por Mercúrio.
“As ações do projeto Garimpo 4.0 são fundamentais para possibilitar a humanização e a educação dos garimpeiros. Aqui no Pará, nós da FECOGAP apoiamos o projeto e estamos trabalhando para apresentá-lo para as nossas 12 cooperativas federadas”, afirma Amaro Rosa, presidente da FECOGAP.

Este mês o Sistema OCB-SESCOOP/PA preparou uma oportunidade imperdível voltada para as cooperativas de crédito do Estado do Pará. Entre os dias 23 de agosto e 03 de setembro deste ano serão disponibilizadas 40 vagas para o curso Certificação Profissional ANBIMA – Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais, responsável por uma série de boas práticas para as empresas destes setores, além de oferecer certificações para os profissionais das áreas.
A série que será fornecida será a 20 (CPA 20), que é regulamentada pela ANBIMA. A certificação é uma maneira de garantir a formação e a conclusão de determinado curso ou etapa de conhecimento.
CURSO PREPARATÓRIO CPA 20:
O curso é composto por 7 capítulos, de acordo com o Programa Detalhado Oficial disponível no site da ANBIMA. No total, serão ministradas 10 aulas com as seguintes temáticas: Sistema Financeiro Nacional e Participantes do Mercado, Compliance legal, Ética e Análise do Perfil do Investidor, Noções Básicas de Economia e Finanças, Instrumentos de Renda Variável, Instrumentos de Renda Fixa, Derivativos, Fundos de Investimento parte, Fundos de investimento parte 2, Previdência Complementar Aberta: PGBL e VGBL, Mensuração, Gestão de Performance e Riscos.
MATERIAL DIDÁTICO:
Para o acompanhamento do curso, serão fornecidos:
- Conteúdo em Apostila em word.
- 200 questões comentadas (20 por aula)
- 115 Mapas mentais (por assunto) em PPT
- Jogos durante as aulas
- Tutoria em grupo de estudo por whatsapp.
SERVIÇO:
Curso Certificação Profissional ANBIMA – Série 20 (CPA 20) para as Cooperativas de Crédito do Estado do Pará
Data: 23 de agosto a 03 de setembro de 2021
Horário: 19h às 22h
Modalidade: Online
Plataforma: Microsoft Teams
Instrutora: Eliane Jaqueline Metzner
Link para inscrição: https://bit.ly/Ficha_Cadastro_CPA20_2021