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O setor agropecuário brasileiro, impulsionado pelas cooperativas, é uma das engrenagens mais importantes da economia brasileira. Com objetivo de organizar e fortalecer a atuação das centrais de cooperativas no sul, oeste e nordeste do Estado, o Sistema OCB/PA realiza o Seminário Especial do Cooperativismo Agropecuário Paraense no dia 8 de junho, das 08h às 17h, no auditório do Sistema OCB/PA.
A programação terá pela manhã a apresentação das ações que estão sendo desenvolvidas para o Ramo Agropecuário e as estratégias para a atuação das redes cooperativistas. No período da tarde, serão desenvolvidas oficinas temáticas e setorizadas por regiões, para elaboração de carta compromisso e criação do plano de ação de cada Central.
Em virtude das restrições recomendadas pelos órgãos sanitários e decretos estaduais, o evento terá a participação limitada a 50 representantes de cooperativas que foram selecionados e inscritos pelas próprias singulares. As inscrições já foram encerradas.
Na manhã do seminário, além da apresentação das ações que envolvem a Matriz da Cooperação, o Fórum de Compras Institucionais e Cooperativas, o AceleraCOOP, o CT Coop Cacau e as Mentorias em Gestão de Projetos PAA-CDS, será apresentada a ação de Inteligência de Mercado Institucional - IMI, estudo que promove o mapeamento contínuo do mercado, identificando oportunidades para ampliar a participação e consolidar o protagonismo do cooperativismo no mercado institucional.
O IMI faz levantamento e consolidação junto às cooperativas das ofertas qualificadas de produtos da agricultura familiar, identificando quais produtos, sua produtividade e sua sazonalidade. Também realiza o levantamento e consolidação junto às instituições compradoras, identificando o que é comprado por elas, apresentando os produtos de nossas cooperativas e promovendo o auxílio na estruturação das chamadas públicas.
A proposta de organizar e fortalecer a atuação em redes cooperativas contará com o apoio da Confederação Alemã das Cooperativas (DGRV), parceira estratégica do Sistema OCB/PA para a constituição das centrais de cooperativas. Atualmente, no Pará, existe uma Central de Cooperativas constituída em Marabá, que agrega 11 cooperativas singulares e outras duas estão em processo de constituição, sendo uma fica no nordeste do estado, que será chamada de Central Agro Amazônia, devendo congregar oito cooperativas singulares e outra central está em fase de constituição na região oeste, que tem o objetivo unir as atividades de cinco cooperativas singulares.
A partir do Seminário, o Sistema OCB/PA subsidiará as cooperativas singulares de dados consolidados que permitem um debate mais aprofundado e assertivo para o processo de organização e fortalecimento não apenas das centrais de cooperativas, mas de uma atuação mais ampla, por meio de redes cooperativistas, envolvendo as centrais e demais parceiros estratégicos que possam potencializar o desenvolvimento do Cooperativismo Paraense.
“Chegou o momento de realmente nos posicionarmos como protagonistas que somos e assumir a liderança no mercado regional. Temos potencial para isso, sim. Basta colocarmos em prática o princípio que nos define em essência: a cooperação. Juntos somos mais fortes e chegamos mais longe”, enfatizou o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.
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Envolver o cooperado no dia-a-dia da cooperativa expressa, na prática, o princípio da Gestão Democrática. É o que busca a cooperativa Sicredi Norte que, na última terça-feira (18), realizou a primeira reunião de Coordenadores de Núcleo. O evento foi realizado na Agência Sicredi Generalíssimo, no bairro do Umarizal, em Belém, e contou com a presença da Diretoria Executiva, membros dos Conselhos de Administração e Fiscal, gerentes de agências e associados eleitos Coordenadores e Suplentes de Núcleo.
Todos os protocolos sanitários contra a covid-19 foram seguidos. O objetivo do encontro foi dar as boas-vindas aos novos Coordenadores e apresentar tanto o programa “Pertencer”, iniciativa institucional que busca desenvolver o poder de participação dos associados na gestão da cooperativa.
Também se destacou as atividades que deverão se desenvolver daqui por diante. Todos os associados possuem voz e direito ao voto dentro das cooperativas, independentemente do valor de capital social que tenham integralizado.
O programa “Pertencer” funciona em conjunto com o programa “Crescer”. Ambos visam a interação dos associados dentro da cooperativa, estimulando-os a exercerem o papel de donos do negócio. O papel do "Crescer'' é desenvolver o conhecimento sobre a cultura cooperativista e o papel das cooperativas de crédito em nossa sociedade. O “Pertencer” prepara o associado para assumir o protagonismo no processo de gestão participativa da cooperativa.
Devido ao crescimento constante em número de associações e da expansão geográfica da Sicredi Norte, que passou a atuar ano passado na cidade de Castanhal e este ano na cidade de Macapá, foram divididos em núcleos, compostos por 150 a 450 associados cada e que atendem a critérios como a agência em que estes associados estão vinculados e localização geográfica. A tendência é que, em breve, a cooperativa de crédito passe a atuar também nas cidades de Bragança e Abaetetuba.
Segundo Priscila Fonseca, coordenadora de desenvolvimento do cooperativismo da Sicredi Norte, a cooperativa passou por uma reestruturação na sua governança no final do ano passado. "O objetivo desse evento e dos coordenadores é fazer com que os associados venham, entendam e participem cada vez mais da gestão da cooperativa. É preciso que se enxerguem realmente como donos do negócio. A decisão deles faz toda a diferença no resultado do empreendimento. É muito importante que eles participem", disse.
Napoleão Alencar, diretor presidente da Sicredi Norte, vê esse momento como um dos mais importantes. “Traz uma forma de relacionamento cada vez mais próxima entre a cooperativa, diretoria, conselheiros e um ponto mais importante, que são os nossos associados. Já faz parte também da história da Sicredi Norte realizar eventos e reuniões para ampliar as instituições e ampliar o campo de atuação. É da essência da cooperativa estar sempre voltada para essa forma de relacionamento e de estreitamento dessa relação entre o associado. Cooperativa é uma associação de pessoas. Então não podemos abrir mão desse atributo.”

A Unimed Belém, uma das maiores cooperativas, esteve no evento. “É um novo momento para a cooperativa Sicredi e pudemos, com o Encontro, aprender mais sobre esse novo modelo de governança. É um momento de encontrar os colegas cooperados e entender um pouquinho dessa nova estrutura”, disse Wilson Niwa, presidente da Unimed Belém.
De acordo com José Humberto Ribeiro, Superintendente da Sicredi Norte, a divisão foi realizada para facilitar e organizar o processo democrático dos associados na cooperativa, que participam de reuniões e assembleias de seus respectivos núcleos, onde tem suas opiniões e decisões representadas por Coordenadores e Suplentes de seu grupo. “Em função do crescimento da cooperativa, a gente viu a necessidade de mudar um pouco a forma que representa a atividade. Então, hoje, há quinze núcleos e serão representados por coordenadores”.
Ernandes Raiol, presidente do Sistema OCB/PA, esteve presente no evento e reforçou a importância e dimensão deste momento. “Este evento mostra a transparência e, acima de tudo, a evolução deste modelo de cooperativa no Pará. Ele traz a transparência, a evolução do sistema e introduz-se na sociedade de maneira a trazer também benefício para todos. O nosso sistema é parceiro natural das cooperativas e estaremos sempre apoiando.”

Sobre o Sicredi
O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento dos seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. O modelo de gestão do Sicredi valoriza a participação dos mais de 5 milhões de associados, os quais exercem papel de donos do negócio. Com presença nacional, o Sicredi está em 24 estados* e no Distrito Federal, com mais de 2.000 agências, e oferece mais de 300 produtos e serviços financeiros (www.sicredi.com.br).
*Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

O país ainda passa por um período delicado de sua história, mas já estamos iniciando uma retomada da normalidade. Com a mudança no bandeiramento do Pará, o Sistema OCB/PA reorganizou seu planejamento para reiniciar ações presenciais e semipresenciais ao longo do Estado com a finalidade de fomentar a recuperação e o fortalecimento socioeconômico das cooperativas. É hora de RETOMACOOP!
Ao ramo educacional, será feita a aplicação do GESCOOP em todas as singulares do Baixo Amazonas. O objetivo é orientar as cooperativas a se reposicionarem no mercado local, que passou por mudanças significativas em especial no período da covid-19. Concomitante, o MBA em Gestão Escolar e o curso de Comunicação Mercadológica irão auxiliar no aprimoramento dos gestores.
Para o ramo agropecuário, o Sistema OCB/PA prevê a aplicação do GESCOOP, o estímulo à organização para a certificação do selo orgânico, auxílio na elaboração de cartas consultas para o acesso a crédito e capacitações regulares de cooperados e empregados. Uma das ações principais é o programa de Inteligência de Mercado Institucional (IMI), que está mapeando o cenário comercial de demandas no setor público, em especial nas forças armadas, para a aquisição de produtos de cooperativas por meio de chamadas públicas.
Outra medida estratégica é o trabalho de retomada das Centrais Regionais de Cooperativas Agropecuárias, orientando ao fortalecimento das cooperativas de forma conjunta nas regiões Oeste, Sul e Nordeste do Estado. O tema inclusive vai nortear as pautas de discussão do Seminário do Ramo Agropecuário que ocorrerá no dia 08 de junho, reunindo representantes de todas as cooperativas agro do Estado na sede do Sistema OCB/PA em Belém.
“São ações estratégicas que já estávamos articulando, mas com a limitação não somente em âmbito de ações presenciais, mas também pela própria incerteza do momento que não nos permitia alçar voos maiores. Ainda vivemos um período de atenção, mas com a redução dos casos de covid no Pará e o aumento do contingente populacional que já recebeu a vacina, podemos pensar mais à frente para retomarmos pautas indispensáveis ao crescimento do setor”, reiterou o superintendente do Sistema OCB/PA, Júnior Serra.
Em relação ao ramo Crédito, será feita a articulação com as cooperativas para que desenvolvam linhas de crédito direcionadas à intercooperação, com base nas necessidades dos demais ramos. Uma das ações estratégicas para a ampliação do acesso ao crédito será o fortalecimento da Sociedade Garantidora de Crédito (SGC Amazônia), que proporciona uma maior desburocratização do processo.
Já para a reciclagem, será feito o acompanhamento das cooperativas que solicitaram auxílio na análise de viabilidade de contrato via prefeitura, replicando modelos de contratação que já estão sendo executados em alguns municípios. A COOPERLIMPA, por exemplo, tem cadeira no Plano Diretor do município, cuja finalidade é garantir recursos a entidades civis organizadas.
Em relação ao ramo transporte, também será feita a aplicação do Programa de Acompanhamento da Gestão Cooperativista (GESCOOP). No ramo saúde, será feita a aplicação do Programa de Desenvolvimento da Gestão Cooperativista (PDGC), que estimula boas práticas gerenciais e apresenta os critérios do Prêmio SomosCoop Excelência de Gestão, premiação que reconhece as cooperativas do Brasil com os melhores índices na avaliação da ferramenta.
Já na área de promoção social, o Sistema OCB/PA irá auxiliar as cooperativas no desenvolvimento de projetos que estejam alinhados à própria linha de atuação do próprio negócio e com as diretrizes dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. Em relação ao Programa Cooperjovem, será feita a capacitação dos professores, mobilização das secretarias estaduais para a adesão à metodologia através do Projeto Educacional Cooperativo (PEC). Também serão identificadas mais cooperativas parceiras para abraçarem o projeto.
Outro projeto estratégico é o “Presidência Itinerante”, que já teve sua primeira edição em maio com a visita da diretoria do Sistema OCB/PA a Santarém. A intenção é atender todas as regiões do Estado com o objetivo de fazer o levantamento de demandas e auxiliar na retomada econômica das singulares locais. Em Santarém, 17 cooperativas receberam o presidente Ernandes Raiol e o superintendente Júnior Serra.
“É muito importante estar ainda mais próximo das cooperativas e acompanhar de perto o trabalho desenvolvido na base, vivenciando a realidade de cada uma para podermos auxiliá-las de forma assertiva. Iremos levar esse mesmo projeto a todas as regiões de integração do Estado e, assim, fortalecer o cooperativismo no Pará”, comentou Raiol.
Alunos, familiares e autoridades participaram do evento, no auditório do Sistema OCB/PA

Filhos de cooperados e jovens de comunidades periféricas de Belém receberam a certificação do curso básico de informática do projeto “Labcoop”, na tarde da última sexta-feira (21). O evento reuniu alunos e familiares no auditório do Sistema OCB/PA. Com o objetivo de promover a inclusão digital a cooperativas em vulnerabilidade, o projeto foi desenvolvido em parceria com a UFRA e a Unimed Belém.
A Primeira turma do projeto formou 16 estudantes. O LABCOOP deve beneficiar cerca de 500 pessoas ao longo do ano. O curso oferece conceitos básicos de computação, de forma totalmente gratuita.
Durante a cerimônia, o Luan Pereira Saldanha, de 18 anos, discursou e falou da importância do projeto na vida dele. “Isso me ajudou bastante a saber que, ultimamente, o mercado necessita de pessoal que saiba informática, que tenha uma experiência. E com certeza o curso me ajudou muito. Antes eu só conhecia o básico do básico. Agradeço demais à OCB/PA pelo incentivo.”
O jovem é filho da presidente da Cooperativa de Trabalhadores Profissionais do Aurá (COOTPA), Noêmia Santos. Ela conta que está muito feliz em ver o filho se profissionalizar. "Pra mim é uma satisfação. Ver os meus filhos com o diploma do curso é uma satisfação por eles terem essa oportunidade. Para fazer esse curso de informática, a gente sabe que hoje é fundamental a qualquer um que deseja encontrar um bom emprego”, disse Noêmia, empolgada com a certificação do filho.
Durante o pronunciamento na cerimônia, o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol, falou da importância da educação e de se apoiar projetos como este. “A OCB/PA está em todos os lugares, na educação, na pesquisa. Eu, particularmente, sempre defendi que os caminhos para derrotarmos o desemprego, a pobreza, a miséria e todo tipo de mazela social é a educação. E essa educação profissional é fundamental, porque se você não tem o mínimo de conhecimento da tecnologia, você não vai a lugar nenhum. Então, isso aqui é base para esses jovens entrarem até mesmo na universidade. Então, dentro dessa visão, olhando a coisa como um todo, isso aqui é algo fantástico”, disse.

Marcel Botelho, reitor da Universidade Federal Rural da Amazônia, também esteve na cerimônia e disse que a universidade deve sempre apoiar projetos como este. “A UFRA tem como missão contribuir para o desenvolvimento sustentável da região, e isso só se faz com parceria. E a OCB/PA nos ensina muito sobre cooperativismo, isso ajuda a formação dos nossos alunos e ajuda a transformar a vida dessas pessoas. Num primeiro momento, parece tão simples, mas essas ferramentas vão transformar a vida de alguém. Então, a UFRA cumpre seu papel. Nós não somos só ensino, a UFRA também é pesquisa e extensão. E a extensão se faz com parceria”.
A UFRA teve participação por meio da expertise para executar a coordenação do projeto, também no processo seletivo dos alunos bolsistas que serão instrutores, e no acompanhamento para o alcance dos resultados esperados. A Unimed Belém é outra parceira do projeto. O maior plano de saúde da capital fez a destinação dos equipamentos e mobiliários.
"Para nós, realmente é um momento de muito orgulho e de gratidão, principalmente por estarmos juntos, com essas duas entidades, grandes parceiros, como OCB/PA e a UFRA. O grande mérito fica, principalmente, para os jovens, que escolheram crescer na vida através do ensino, através da instrução, através da dedicação de seu tempo para aprender uma área que é praticamente o futuro da humanidade. Tenho certeza, esses jovens estão sendo garimpados para serem grandes cidadãos para nossa sociedade", reforçou Antônio Travessa, diretor geral da Unimed Belém.

Depois de quase 8 anos de luta, os produtores rurais de 5 municípios da região bragantina alcançaram o tão sonhado reconhecimento da Indicação Geográfica da Farinha de Bragança. A ação, coordenada pelo SEBRAE/PA, foi encabeçada pela cooperativa COOMAC Bragança com o apoio do Sistema OCB/PA e outras instituições parceiras.
O selo foi concedido pelo @inpibrasil. A IG garantirá aos produtores de Bragança e de outros quatro municípios da região a segurança da procedência e valorização de seus produtos, ampliando ainda mais mercado para o produto. Também é uma forma de proteção das características da maneira de fazer da região bragantina.
O processo de obtenção da IG da Farinha iniciou em 2013, quando os produtores do município se interessaram em buscar o registro de legitimidade para o produto, que é muito procurado nas feiras livres de todo o estado.
“É um grande momento de festa para Bragança e para agricultura familiar. Estamos em festa. Agora vamos ter o devido respeito com a farinha de Bragança, jamais seremos desvalorizados como já fomos um dia. Hoje, nossa farinha tem o nome, tem vez, tem selo. Agradecemos a todos os parceiros que estiveram conosco durante essa jornada. Parabéns a todos os agricultores que lutaram juntos para esta vitória”, comentou o presidente da COOMAC Bragança, Paulinho do Carmo.
Também participaram do processo a Fetagri, Prefeituras de Viseu, Tracuateua, Augusto Corrêa, Bragança e Santa Luzia do Pará, ADEPARÁ, EMATER, SEDAP, SETUR Turismo, IFPA, UFPA, MAPA, EMBRAPA, Fórum Técnico de Indicação Geográfica e Marcas Coletivas do Estado do Pará, SENAR, UFRA, UEPA, CÁRITAS DO BRASIL, SEDEME, CDL Bragança e FAEPA.
Em março, o Sistema OCB/PA apoiou a cooperativa COOMAC Bragança na realização da Assembleia Geral Ordinária (AGO), com a disponibilização de ferramenta online para que os cooperados pudessem aprovar proposta de Caderno Técnico de Especificações (CTE).
Agora, o Pará passa a contar com quatro IGs já reconhecidas. Em janeiro de 2019, o cacau do município de Tomé-Açu recebeu o registro com a articulação da cooperativa CAMTA e em março deste ano, o queijo do Marajó recebeu a indicação. Além disso, Pará e Amazonas dividem a IG do guaraná da terra indígena Andirá-Marau.
O registro de Indicação Geográfica é dado a produtos ou serviços que são característicos do seu local de origem, o que lhes atribui reputação, valor intrínseco e identidade própria, além de os distinguir em relação aos seus similares disponíveis no mercado.
“É uma conquista muito importante para os produtores e para as cooperativas. Buscávamos por muito tempo essa valorização mais do que merecida. É fruto de muito esforço daqueles que lutam todos os dias para colocar na mesa dos paraenses um alimento de qualidade”, reiterou o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.