Com o objetivo de garantir que os supermercados do Estado possam contribuir com a geração de renda no cooperativismo, a deputada estadual professora Nilse Pinheiro, que preside a Frente Parlamentar do Cooperativismo Paraense (FRENCOOP-PA), peticionou emenda à Lei 221/2019 que determina que os supermercados do Estado comprem sacolas biodegradáveis e ecobags de cooperativas.
“Dei entrada a um projeto que emenda a lei original, determinando que os supermercados possam também contribuir com as cooperativas do nosso Estado por meio da obrigatoriedade de compra de ecobags de cooperativas, favorecendo o meio ambiente, a geração de emprego e renda e o consumidor”, disse a deputada Estadual e professora, Nilse Pinheiro.
A Lei 221/2019, que entrou em vigor no dia 14 de fevereiro, obriga a substituição de sacolas plásticas em estabelecimentos comerciais localizados no Pará. Só no Brasil, 1,5 milhão de sacolas são distribuídas por hora, segundo o Ministério do Meio Ambiente.
Sancionada pelo Governo do Estado ainda em 2019, a matéria deu um prazo de 12 a 18 meses para que todos pudessem se adaptar. O objetivo é reduzir a poluição das ruas e rios, já que o material pode demorar séculos para se decompor. A partir da data, fica proibida a distribuição das sacolas de polietileno, independentemente de serem gratuitas ou não.
“Torcemos para que o projeto seja aprovado e as cooperativas sejam mais uma vez beneficiadas pela representatividade da FRENCOOP/PA, presidida pela Deputada Nilse Pinheiro, na Alepa. Será uma conquista importante para o fomento às atividades das cooperativas de Trabalho, Produção de Bens e Serviços que confeccionam esse tipo de produto, agora, de necessidade básica para o consumidor”, afirmou o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.
Nesta quarta-feira (24), a Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) aprovou a reabertura das operações de financiamento do Fundo Esperança do Governo do Estado. E dentro desse programa, que já beneficiava cooperativas de Trabalho, Produção de Bens e Serviços, a emenda aprovada inclui as de agricultura familiar e de transporte. O projeto foi apresentado pela deputada estadual professora Nilse Pinheiro, que preside a Frente Parlamentar do Cooperativismo Paraense (FRENCOOP/PA).
“Desejamos que essa concessão de crédito possa contribuir com o fortalecimento das cooperativas através da FRENCOOP/PA. Não podemos deixar de dizer o quanto as nossas cooperativas, os nossos micro e pequenos empresários e a agricultura familiar também necessitam desse recurso. Então, quero parabenizar o Governo por dar continuidade ao Fundo Esperança”, disse a deputada professora Nilse Pinheiro.
A concessão de crédito tem o objetivo de reduzir os impactos da pandemia na economia, principalmente em razão da necessidade de adoção de novas medidas restritivas, com objetivo de evitar o agravamento de uma segunda onda de infecções pelo coronavírus.
De acordo com a Deputada, é importante que se possa dar continuidade no programa de acesso ao Fundo Esperança, que nesse momento destina R$ 100 milhões de reais para concessão e garantia de crédito.
Pelo projeto de Lei 12/2021, de autoria do próprio Executivo, as operações do Fundo Esperança serão reabertas, sendo inclusive permitida a tomada de financiamentos no exercício de 2021 por aqueles que já haviam sido beneficiados no exercício de 2020, desde que verificada a sua adimplência quanto aos valores anteriormente recebidos.
O prazo para pagamento será de até 36 meses, com carência de 180 dias para o pagamento da primeira parcela. Com a aprovação da matéria, o Governo também fica autorizado a abrir Crédito Especial no Orçamento Fiscal e da Seguridade Social de 2021, em favor da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), no valor de até R$ 100 milhões.
O Fundo Esperança foi criado pelo Governo Estadual, com o objetivo de amenizar os impactos negativos gerados pelo novo coronavírus nos pequenos negócios. O intuito é financiar, emergencialmente, microempreendedores individuais (MEI), microempresas (ME), empresas de pequeno porte (EPP), cooperativas e empreendedores da economia criativa (pessoa física/ CPF) sediados no Estado do Pará, sendo concedidos R$153 milhões a 66 mil empreendedores, entre pessoas físicas e jurídicas.
“Os efeitos da pandemia ainda serão sentidos em 2021. O mercado pode desacelerar e comprometer a sustentabilidade da economia nacional, o que demanda uma postura preventiva do Estado, tanto no acesso a crédito como em outras medidas de abertura de mercado. Parabenizamos o Governador Helder Barbalho pela iniciativa e à nossa deputada Nilse Pinheiro pelo brilhante trabalho na representação das cooperativas paraenses”, reiterou o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.
Daqui a pouco, Remo e Brasilense entram em campo para decidir o vencedor da competição. O troféu a ser erguido pelo campeão, pelo terceiro ano consecutivo, foi produzido pela Cooperativa Mista da Floresta Nacional do Tapajós (Coomflona). A singular de Belterra recebeu o desafio de confeccionar dois troféus para a cerimônia de premiação da Copa Verde, competição que levanta a bandeira da preservação do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável.
A preparação para esse momento decisivo iniciou há cerca de dois meses. Não para os atletas dos times participantes, mas para comunitários da Floresta Nacional do Tapajós, uma unidade de conservação de cerca de 530 mil hectares, que compreende os municípios de Belterra, Aveiro, Rurópolis e Placas, na região oeste do estado do Pará.
Este ano, os trabalhadores da Coomflona produziram o troféu para o artilheiro da competição e uma das três taças que serão entregues à equipe campeã do torneio.
O primeiro prêmio foi confeccionado com as madeiras muiracatiara e itaúba e projetado pela designer Roberta Rampazzo.
- Eu tentei representar com as bolas formando o corpo do jogador não só os gols marcados, mas todos esses anos de dedicação ao futebol, ao esporte, ao time. Principalmente em um ano como esse, tão desafiador. Fico muito honrada pelo convite, foi uma responsabilidade enorme desenhar uma peça que carrega tanto valor sentimental para quem recebe – afirmou a artista.
Já o troféu para o campeão foi projetado por Paulo Alves e confeccionado com as madeiras roxinho, muiracatiara, ipê e itaúba. O desenho homenageia a região amazônica.
- É uma homenagem às madeiras brasileiras. Eu fiz sobre uma base que é um mapa da Amazônia legal, toda a região da bacia amazônica, e sobe uma representação de uma árvore, cada um de uma forma e com uma madeira diferente – explica o designer.
O material utilizado na produção é 100% nativo e certificado com o selo FSC, que atesta o bom manejo florestal. Todo o trabalho de confecção foi realizado pelos moradores das 26 comunidades da Flona do Tapajós.
- O projeto é executado por comunitários, desde encontrar a madeira na floresta até o produto final. Toda a cadeia é comunitária. Isso visa o meio social e legal. Nosso projeto é certificado, tem garantia desse processo – ressaltou Arimar Feitosa, coordenador do setor de movelaria da Coomflona.
Esse manejo da floresta é o pilar do trabalho da Coomflona, que completou recentemente 16 anos de atuação. Os comunitários utilizam técnicas para que o impacto ambiental das atividades seja o menor possível e para garantir a preservação da floresta.
- O objetivo da nossa cooperativa é o desenvolvimento sustentável da floresta. O nosso projeto é de uso múltiplo, não trabalhamos somente com a madeira. Dentro do processo de produção nós utilizamos desde os troncos das madeiras como os galhos. Nos troféus mesmo, usamos galhos das árvores, coisas que não vão para a indústria. No manejo tradicional, esse material ficaria na floresta. Mas no nosso projeto tudo é aproveitado – conclui Arimar.
Informações: Redação Globo Esporte Santarém — PA
Já está em vigor medida que estabelece a substituição de sacolas plásticas em estabelecimentos comerciais no Pará. E como alternativa para essa substituição necessária na hora de fazer as compras, a Cooperativa de Trabalho de Costura e Moda (COOPERMODAS), do município de Barcarena, já está se organizando para grande demanda de encomendas para ecobags – sacolas produzidas a partir de materiais biodegradáveis.
“Apesar de alguns supermercados ainda permanecerem com a distribuição das sacolas plásticas, nós já estamos recebendo algumas encomendas de ecobags, que são sacolas grandes, feitas de materiais biodegradáveis e que tem o intuito de reduzir a produção de sacolas plásticas no meio ambiente e deixando o planeta mais limpo”, disse Florisvalda Amaral, presidente da cooperativa.
Além de ser uma medida mais sustentável, as ecobags aguentam mais peso e mais itens de mercado, substituindo cerca de 10 sacolas plásticas, e ainda ocupam menos espaço na mala do carro por armazenarem mais coisas. Outro ponto favorável na utilização das sacolas é duração de uso. Estima-se que uma única ecobag dura cerca de 4 a 5 anos, enquanto, neste período, uma única pessoa consome aproximadamente mil sacolas plásticas.
“A nossa expectativa é que a cooperativa tenha uma alta na economia. As pessoas ainda estão se adaptando à nova medida, mas quando perceberem que é uma questão de necessidade para realizarem suas compras, a procura pelas ecobags será muito maior”, disse Mira Brito, diretora financeira da COOPERMODAS.
COOPERMODAS - A Coopermodas, possui 14 anos de atuação na produção de uniformes, malharia, materiais de proteção individuais, ecobags, brindes, entre outros. É a opção de trabalho e renda para 10 mulheres empreendedoras de Barcarena.
A cooperativa prioriza produtos de qualidade, conforme a demanda do próprio cliente. São camisas, fardas de empresas, uniformes de colégio, entre outros. O perfil das cooperadas são mulheres, com idade entre 38 e 55 anos. Todas são donas de casa com filhos, que cuidam tanto da casa quanto do trabalho. A cooperativa trabalha essa questão social com a inclusão da mulher no mercado de trabalho.
“Essa medida tem o objetivo de reduzir a poluição das ruas e rios, já que as sacolas de plástico dos supermercados podem demorar séculos para se decompor. E como meio de substituir esse material, as nossas cooperativas já estão se preparando para grandes produções de sacolas ecobags, que vão entrar em alta como um recurso mais sustentável na hora de guardar as compras”, disse Ernandes Raiol, presidente do Sistema OCB/PA.
LEI - O projeto de lei 221/2019 foi aprovado no dia 9 de outubro de 2019 com o objetivo de implantar uma política estadual de substituição e recolhimento de sacolas plásticas em estabelecimentos comerciais em todo o Estado. A nova lei proíbe as empresas de distribuírem gratuitamente e até de utilizarem as sacolas plásticas descartáveis com compostos de polietilenos, polipropilenos ou similares.
Serviço: Encomendas pelo número (91) 981676952 ou (91) 981545838 e e-mail e-mail:
Leite e ração animal são alguns dos eixos produtivos que a Cooperativa Mista de Piçarra (COOMIP) busca potencializar. Na última terça (16), a diretoria se reuniu com representantes do SESCOOP/PA, no município de Piçarra, com o objetivo de promover ações de Inteligência de Mercado Institucional (IMI).
O objetivo da reunião foi realizar levantamento de demandas e novos planejamentos estratégicos que visam o crescimento econômico do cooperativismo. Atualmente, a COOMIP possui cerca de 220 cooperados e o seu principal produto de comercialização é o leite.
“Durante a reunião, buscamos informações pertinentes para trabalhar o Diagnóstico de Inteligência de Mercado Institucional, que visa elaborar novas estratégias para o crescimento econômico da cooperativa. Dessa forma conhecemos a estrutura e as dificuldades enfrentadas pelos cooperados”, explicou Deivison Pinheiro, Analista de Cooperativismo do SESCOOP/PA.
Outro produto que está sendo desenvolvido pela COOMIP é a venda de ração animal para gado, produzida pelos próprios cooperados. Uma das propostas acordadas na reunião seria a inclusão do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), do Governo do Estado, para possibilitar mais um canal de comercialização do leite, dentro da cooperativa. Também participou da reunião o Consultor da Empresa NÓS Soluções Sustentáveis, Andreos Leite.
“O Diagnóstico tem o objetivo de destacar a participação da cooperativa no mercado institucional por meio do fornecimento de mercadorias. Esse Programa faz com que as cooperativas conheçam novas estratégias para alcançar o lucro e o crescimento de mercado, vislumbrando mais acessos de comercialização”, disse Ernandes Raiol, presidente do Sistema OCB/PA.
Texto: Carla Fisher