A cooperativa COAFRA deu um importante passo em direção à sustentabilidade e à inclusão social ao aderir ao Selo Biocombustível Social, iniciativa do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB).

Esse selo não é apenas uma ferramenta de identificação, mas um mecanismo que garante a participação qualificada da agricultura familiar na cadeia produtiva do biodiesel, promovendo condições mais justas e sustentáveis para agricultores enquadrados no Pronaf.

Para a COAFRA, essa adesão representa um marco em sua trajetória, reforçando seu compromisso com o desenvolvimento comunitário e a promoção da bioeconomia na região. Além disso, há diversas vantagens competitivas como: bônus de até 5% sobre o valor de venda do produto, que no caso é o açaí; Assistência técnica gratuita para os agricultores familiares; fomento para aquisição de insumos e equipamentos essenciais para a produção e a expansão da produção agrícola com a implantação de novas áreas de cultivo de açaí, um dos principais produtos da cooperativa.

Esses benefícios não apenas ampliam a capacidade produtiva da cooperativa, mas também garantem condições mais justas e lucrativas para os agricultores familiares envolvidos.

Resultado disso, entre os dias 25 de outubro e 19 de dezembro de 2024, a COAFRA comercializou 10.025 latas de açaí, equivalentes a 140,35 toneladas de fruto, gerando uma receita bruta de R$ 695.741,26. Esses números refletem o impacto direto na vida de 30 famílias de cooperados já cadastradas no programa, promovendo inclusão econômica e social para esses pequenos produtores.

Para o cooperativismo, o programa desempenha um papel crucial no fortalecimento do movimento, no incentivo as práticas sustentáveis na produção de biodiesel, na geração de empregos e oportunidades para agricultores familiares e na promoção a inclusão social por meio de condições de mercado justas e acessíveis.

Para a COAFRA, a adesão ao programa reforça seu compromisso com a sustentabilidade e o desenvolvimento comunitário, consolidando sua posição como referência no cooperativismo da região.

A expectativa é que, com a implementação contínua dos benefícios do programa, mais famílias sejam impactadas, novas áreas de cultivo sejam desenvolvidas e a cooperativa alcance novos patamares de sustentabilidade e competitividade no mercado de biodiesel, para 2025 já existe um contrato assinado para entrega de 700 toneladas do fruto. A COAFRA se torna, assim, um exemplo de como o cooperativismo e as políticas públicas podem caminhar juntos para transformar vidas e fortalecer a economia regional.

O Sistema OCB/PA, levou à Cooperativa dos Produtores da Agricultura Familiar da Comunidade de Boa Esperança- COOPBOA, uma oficina de Processamento de Vegetais, que visa preparar 16 cooperados para trabalhar na produção de geleias, doces, compotas e picles.

A COOPBOA, que já dispõe de uma cozinha industrial utilizada na preparação de bolos e outros derivados da macaxeira e mandioca, com o curso voltado para doces vai poder ampliar e variar sua produção, agregando mais valor aos cooperados.

Atualmente a cooperativa fornece produtos para venda institucional como os programas PAA e PNAE, dentre outros clientes. No PAA, por meio de consultoria custeado pelo Sistema OCB/PA, a cooperativa foi contemplada com mais de R$ 300 mil reais em contrato que está vigente com as entregas dos produtos.

Outra parceria importante com a OCB/PA, possibilitou a capacitação cooperativista promovida aos cooperados com duas turmas dos cursos de Cooperativismo Primeiras Lições, sendo uma turma na sede da cooperativa e outra no quilombo Tiningú.

“A parceria com o Sistema OCB/PA é de fundamental importância para levarmos o apoio técnico para as comunidades que compõem a COOPBOA. Por isso, agradecemos esse trabalho que sempre vem de encontro as nossas necessidades”, afirmou o presidente da cooperativa, Francisco Tarcísio.

Fundada em 2011, a COOPBOA é formada por 147 cooperados da agricultura familiar, extrativistas e quilombolas distribuídos em dezenove comunidades e possui no seu quadro social 70% de populações quilombolas, em sua maioria formada por mulheres.

No último sábado, o Sistema OCB/PA, representado pelos engenheiros agrônomo Jackeline Rocha e Deivison Pinheiro, participaram do dia de Campo sobre a cultura da mandioca irrigada, na propriedade rural do produtor Benedito Dutra, referência nacional na cultura da mandioca e desenvolvedor de variedades com o apoio da Embrapa, no município de Tracuateua.

O evento teve como pauta as tecnologias desenvolvidas para a plantação de mandioca como irrigação, diversidade de variedades de espécies, utilização da mandioca na nutrição alternativa de animais, além de destacar a eminência do surgimento de uma nova doença da cultura no estado, a "Vassoura de Bruxa da mandioca", uma fitopatologia que ainda não foi identificada no Pará, mas que já está presente no estado vizinho do Amapá.

Participaram do evento, representantes de instituições de pesquisa e extensão como o Senador da República Zequinha Marinho, o secretário adjunto da Secretária de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca do Pará - SEDAP, Wandenkolk Pasteur e o chefe geral da EMBRAPA Amazônia Oriental, Dr. Walkymário Lemos.

Em um encontro repleto de expectativas e novas possibilidades, no dia 13 de dezembro, foi apresentado o resultado do diagnóstico realizados nas cooperativas de reciclagem da região metropolitana de Belém. Promovido pelo Sistema OCB/PA, o plano de ação é a solução para o melhor desempenho das cooperativas no âmbito organizacional e produtivo.

Estiveram presentes no evento representantes das cooperativas COOTPA, CONCAVES, ACCSB e Filhos do Sol, além de representantes do SEBRAE, que participaram como convidados e potenciais parceiros futuros. O diagnóstico realizado servirá como base para um plano de ação robusto, que inclui capacitações personalizadas de acordo com as necessidades específicas de cada cooperativa.

O plano de ação elaborado por meio da analista Cynthya Aquino, para as cooperativas é um esforço estruturado para fortalecer a gestão, organização e eficiência, aumentando a competitividade e da sustentabilidade desse segmento tão essencial para a economia circular e o meio ambiente. O plano tem inicio com a adesão à trilha Avaliacoop, a partir do Diagnóstico Identidade, que mapeia a realidade das cooperativas.

Em seguida, serão oferecidos cursos e capacitações, como o curso doutrinário, que reforça os fundamentos do cooperativismo e a importância da governança. Além disso, haverá palestras e oficinas focadas na segurança e saúde no trabalho, destacando o uso correto de EPIs, e na qualificação da prestação de serviços, com a elaboração de portfólios para sensibilizar a comunidade sobre a separação de materiais recicláveis. Por fim, será trabalhada a adequação da produção às Normas Regulamentadoras, promovendo um impacto mais efetivo e sustentável no segmento de reciclagem.

O diagnóstico realizado nas cooperativas de reciclagem ganha ainda mais relevância em um contexto estratégico: em 2025, o estado do Pará será palco da COP30, um evento global sobre mudanças climáticas que destaca a sustentabilidade como prioridade. Nesse cenário, a atuação estruturada e eficiente das coops será essencial para evidenciar o papel do cooperativismo na promoção da economia circular e na gestão responsável de resíduos. A iniciativa permite que as cooperativas não apenas se organizem internamente, mas também se posicionem como agentes transformadores, alinhados aos desafios ambientais globais e preparados para contribuir para as discursões pautas da COP30.

O Sistema OCB/PA reafirma, a importância do seu papel como fomentador e propulsor no desenvolvimento desse modelo de negócio, promovendo soluções concretas e estruturantes para o crescimento exponencial das cooperativas, de diversos segmentos, no estado.