
A Cooperativa dos Produtores Rurais da Região de Carajás (COOPER) será a primeira do ramo agropecuário a implantar uma usina de produção de energia renovável por meio da captação dos raios solares no Pará. Com um investimento total previsto de R$ 1,2 milhão, serão instaladas 1.100 placas fotovoltaicas que gerarão uma economia de R$ 30 mil a R$ 35 mil por mês nos custos da cooperativa. A inauguração deve ocorrer em 90 dias.
Atualmente, a cooperativa consome 40 mil kWh/mês com o que é utilizado em energia na sua unidade de beneficiamento, no setor administrativo e em seus pontos de vendas, o que gera uma conta de, em média, R$40 mil a R$ 45mil. A capacidade de produção da usina será de aproximadamente 555mil kWh/ano. Por mês, serão produzidos 46 mil kWh.
Isso significa que ainda haverá um excedente de 6 mil kWh/mês para, em períodos de menor incidência solar, a energia ser compensada. O excedente também poderá ser usado em futuras unidades que a cooperativa deseje inaugurar. Considerando a projeção do que seria gasto em 30 anos, a economia gerada estará entre R$ 10,8 milhões e 12,6 milhões.
A mini-usina atenderá a demanda de produção da COOPER em quatro cidades: Parauapebas, Canaã dos Carajás, Curionópolis e Xinguara. A instalação será feita no espaço da indústria sediada em Parauapebas e terá 2.200m2 de placas. Do custo total, R$ 400 mil foram viabilizados por financiamento e outros R$ 800 mil foram de recursos próprios da cooperativa. O investimento prevê a aquisição de placas, a instalação de todo o sistema e a regularização do processo documental junto à concessionária de energia.
“A iniciativa é ousada, o investimento é alto, mas o projeto é seguro. Nossa geração de energia será feita de forma autônoma, utilizando fontes alternativas e sem o consumo do sistema convencional que funciona baseado em hidrelétricas. Nos cálculos que fizemos nessa instalação, em 3 anos e meio pagamos todo o investimento milionário que está sendo feito”, afirma o presidente da Cooper, Mauro Melo da Silva.

Os materiais da usina já estão no local e a cooperativa prepara o terreno para iniciar a montagem já na próxima semana. A previsão é que, em 90 dias, cooperados das quatro cidades se reúnam em Parauapebas para a cerimônia de inauguração.
Atualmente, a COOPER produz em média de 40 a 45 toneladas de polpa por mês. Considerando que a conta de energia elétrica é de R$40mil a R$45 mil, o custo é de R$1 real por cada quilo produzido. A projeção é que, com a economia gerada pela usina fotovoltaica, se tenha o ganho de R$ 0,70 por cada quilo de polpa, fazendo com que R$ 31,5 mil possa girar dentro do caixa da cooperativa, seja para investir no desenvolvimento de novas unidades, retorno para o cooperado ou mesmo no barateamento para o consumidor na ponta.
“É um momento histórico para o cooperativismo agropecuário no Pará. Demonstra o nível altíssimo que estamos chegando na gestão das cooperativas, de modo que a reunião de agricultores familiares no modelo cooperativo está proporcionando um negócio com estrutura suficiente para realizar projetos tão ousados como este. É vantajoso para a cooperativa diminuir o custo em energia. O investimento é alto, mas a perspectiva é que, com um menor custo de produção, o próprio consumidor possa adquirir mercadorias com preços mais acessíveis e se aumente as vendas e o lucro”, afirmou o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.

Com um crescimento mensal de 10% no volume de recursos administrados, nos ativos totais e na carteira de crédito, a SICOOB Transamazônica ampliará seu raio de atuação, beneficiando os 144 municípios pertencentes ao Estado. Em Assembleia Geral Extraordinária (AGE), os cooperados aprovaram a ampliação por unanimidade com a anuência da Central SICOOB Unicoob.
A cooperativa iniciou o ano com 1.900 cooperados, capital social de R$ 7 milhões e R$ 26 milhões de recursos administrados. Para 2019, a proposta era alcançar o número de 3 mil associados. No entanto, a meta foi ultrapassada já no primeiro semestre com a associação de 3.500 pessoas, um crescimento de 10% ao mês. A previsão é que o quadro de sócios chegue a 5 mil até o final de 2019.
Até então, a SICOOB Transamazônica atuava em 13 municípios no regime de livre admissão. Com os números de crescimento experimentado em apenas 4 anos de constituição, a Central SICOOB Unicoob, responsável pela organização das singulares do Sistema no Pará, liberou o acesso da cooperativa às demais cidades.
“A Central percebeu que estamos expandindo de forma muito rápida por conta da vocação empreendedora dos conselheiros, que também são pontos de influência em diversos segmentos econômicos no Pará. Desta forma, queremos promover a inclusão financeira ao maior número de pessoas possível com nosso portfólio de soluções diferenciadas, afinal, toda a população pode, e deve, ter o acesso a um crédito mais justo e vantajoso”, explicou o presidente do conselho de administração da SICOOB Transamazônica, Antônio Henrique Gripp.
Na AGE, ocorrida no Sindicato dos Produtores Rurais de Pacajá, houve modificações em três pontos do estatuto social da cooperativa. Além da apreciação sobre a expansão da área de atuação, os associados deliberaram sobre a mudança na razão social, que antes estava fechada a Pacajá e região. Decidiu-se pelo nome “Cooperativa de Crédito Sicoob Transamazônica”. Outro ponto foi a alteração do modelo de representação convencional para o de delegados.
“Será necessário adotarmos esse formato em virtude do crescimento de associados. Teremos 30 delegados eleitos pela Assembleia que irão representar cada cidade onde a cooperativa atua. Esperaremos a homologação do Banco central no prazo de 6 meses para então fazermos as eleições. Poderão se candidatar todos os sócios que não tiverem restrições”, explicou o presidente.

PLANEJAMENTO
Com a expansão das fronteiras da cooperativa, também se alterou imediatamente o planejamento estratégico, incluindo o plano de ações para a cobertura de todo o Estado. O primeiro passo foi a profissionalização da diretoria executiva com a estrutura necessária para se alcançar as metas estipuladas. Foram contratados um diretor administrativo financeiro e um diretor de negócios.
Também foram abertas 30 vagas para gerente de relacionamento que atuarão em cada praça estratégica do Estado. Serão alcançados, em um primeiro momento, todos os municípios com mais de 100 mil habitantes e as demais praças nas quais forem demandadas por parceiros estratégicos com os quais já exista relacionamento instalado, tais como: Santarém, Castanhal, Paragominas, Parauapebas, Canaã dos Carajás, Redenção e Altamira.
Os primeiros municípios a receberem a expansão da cooperativa serão Marabá e Capitão Poço, onde já foi viabilizado espaço que está sendo reformado. Redenção e Tailândia também irão inaugurar uma agência da SICOOB Transamazônica até dezembro. Uma das estratégicas é baixar o valor da cota capital para R$1,00.
“Já passamos a primeira fase de constituição, que demanda sempre precaução. Já com uma maior consolidação de patrimônio, optamos por diminuir essa taxa de ingresso à cooperativa, deixando apenas o valor mínimo que a legislação exige. A ideia do conselho é possibilitar o acesso da cooperativa a qualquer pessoa física ou jurídica”, explicou o diretor presidente, Lucas Gelain.

A aprovação da consignação para servidores públicos em cooperativas financeiras foi o grande destaque no âmbito político em junho. Na área de promoção social, a realização do Dia C Irituia e os preparativos para as grandes celebrações da campanha movimentaram as cooperativas. Já na formação profissional, o ciclo de capacitações sobre o eSocial beneficiou os municípios de Santarém, Belém, Parauapebas e Altamira. Confira todas as atividades do Sistema OCB/PA no último mês!
No dia 18, representantes das cooperativas de crédito encheram a galeria da Assembleia Legislativa para acompanhar a votação de Projeto de Lei Complementar que lhes garantiu a consignação de empréstimos para servidores inativos. O Projeto, de autoria do deputado Ozório Juvenil (MDB), foi aprovado por unanimidade no primeiro e no segundo turno de votação.
A demanda seguiu para apreciação do poder executivo, que vetou o Projeto. A ALEPA retomará as discussões para deliberar se o veto é mantido ou não. “Quem dá a palavra final são os nossos parlamentares, que demonstraram inicialmente, por 23 votos a favor e nenhum contra, que a manutenção da exclusividade do Banpará é inconstitucional. Continuaremos a articulação política com a convicção de que nossas cooperativas terão seus direitos amparados pela Lei, como deve ser”, reiterou o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.
Já no dia 28, as cooperativas D'IRITUIA e COAPEMI apresentaram o cooperativismo como uma tecnologia social capaz de mudar a realidade dos produtores no Dia de Cooperar em Irituia. Produtores, autoridades políticas, estudantes e, claro, a comunidade irituiense esteve reunida no centro do município. Na programação, as singulares expuseram sua produção em Feira da Agricultura Familiar, apresentando o que há de melhor na produção rural. Também houve atendimento em enfermagem com a parceria dos alunos da UNOPAR.
Na área de formação profissional, o Sistema OCB/PA promoveu ciclo de capacitações sobre o eSocial durante os dias 26 e 28 de junho. A plataforma trouxe diversas modificações que devem ser observadas, exigindo-se um novo posicionamento em relação às informações legais entregues aos órgãos competentes na esfera Federal.
“Junho foi um mês bastante produtivo. Tivemos avanços também nas unidades descentralizadas do Sistema em Tucuruí e Parauapebas, o que mostra que estamos ampliando a capilaridade de atuação da entidade para benefício das cooperativas. Esse é o nosso objetivo: ser cada vez mais útil e assertivo no desenvolvimento do cooperativismo paraense”, enfatizou o superintendente do Sistema OCB/PA, Júnior Serra.
Confira o documento na íntegra:
Relatório de Atividades do Sistema OCB/PA - Junho

A maior iniciativa de desenvolvimento profissional do Sistema OCB, o CapacitaCoop, tem a participação da equipe estadual da entidade. A programação segue até sexta (19) em Brasília com quase 200 pessoas que trabalham diretamente na execução dos processos de monitoramento, formação profissional, promoção social, planejamento e operações.
Com o tema “É impossível implantar processo sem plantar atitudes”, o objetivo dessa edição do evento é possibilitar uma visão integrada sobre a importância de se aprimorar processos, focando nos resultados que podem ser utilizados como ferramentas estratégicas no desenvolvimento do cooperativismo.
Durante a abertura do evento, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, agradeceu os participantes pela disponibilidade e pelo compromisso com o fortalecimento das cooperativas brasileiras.
“Espero que ao longo desses dias vocês possam pensar fora da caixa. Porque o que queremos é promover realmente uma disruptura completa na nossa forma de dar resultados e de mostrar esses resultados. Por isso, agradeço a cada um por participar desse evento que já se consolidou como um modelo que dá certo, que tem efetividade e que melhora a vida dos cooperados brasileiros”, comentou dando as boas-vindas.
INDICADORES
Dentre os temas as serem abordados ao longo dos quatro dias do Capacitacoop está a implantação dos indicadores institucionais do Sistema OCB. Segundo o superintendente, Renato Nobile, os indicadores são importantes ferramentas de gestão interna, pois contribuem para uma maior clareza quanto ao direcionamento institucional e para a pactuação de metas. Além disso, eles permitem a avaliação da execução da estratégia proposta e do próprio modelo de atuação.
“Vale destacar que os indicadores favorecem, também, a gação de informações, de forma a mensurar e comunicar a contribuição do Sistema OCB para o fortalecimento do modelo cooperativista, além da transparência perante as cooperativas, a sociedade e demais partes interessadas”, avalia o superintendente.
PROGRAMAÇÃO
1º Dia – Terça-feira
11h – 13h: Credenciamento
13h – 13h30: Abertura
13h30 – 14h: Dados do Cooperativismo: Relevância para nossas estratégias
14h – 18h30: Conecta Sistema OCB - Rodas de conversas temáticas sobre os seguintes temas: estruturação dos ramos; registro e regularidade; licitação e gestão de contratos; e-Social; oferta de soluções.
2º Dia – Quarta-feira
8h30 – 12h30: Integração dos processos finalísticos e de planejamento
12h30 – 13h30: Almoço
13h30 – 14h: Campanha Somoscoop - Valorização do Sescoop
14h – 18h: Game: Competição ou cooperação?
3º Dia – Quinta-feira
8h30 – 12h30: Indicadores: Apontando o melhor caminho (Como os resultados impactam na tomada de decisão? Quais os melhores indicadores para mensurar os resultados? Por que ter dados consistentes para a geração de resultados? Por que utilizar indicadores de desempenho para mensurar o alcance das estratégias e eficiência dos processos?)
12h30 – 13h30: Almoço
13h30 – 18h: Indicadores: Apontando o melhor caminho
4º Dia – Sexta-feira
8h30 – 10h30: Consolidando o conhecimento
10h30 – 12h10: Palestra: “É impossível implantar processos sem plantar atitudes.”
12h10 – 12h30 Encerramento

Reconhecido pela ONU como o melhor aplicativo social do mundo, o Hugo agora também está disponível no site do Sicredi. A ferramenta realiza tradução de todos os conteúdos para Libras, a língua brasileira de sinais utilizada por pessoas surdas. A iniciativa representa um importante passo para ampliação da acessibilidade nas instituições financeiras do Brasil. Dados do último censo do IBGE apontam que há cerca de 10 milhões de surdos no país.
Segundo a Federação Mundial dos Surdos (WFD, na sigla em inglês), 80% desse público em todo o planeta têm baixa escolaridade e problemas de alfabetização. Muitos deles não têm conhecimento sobre a língua portuguesa escrita. Essa população enfrenta inúmeros desafios diários, reforçando a necessidade de soluções que tornem os ambientes mais inclusivos. Por isso, mesmo os conteúdos em texto podem dificultar a compreensão quando do acesso a ambientes digitais, por exemplo, e somente legendas ou sites bem escritos acabam não sendo suficientes.
“O Sicredi é uma instituição genuinamente inclusiva, extrapolando o universo financeiro, e temos como objetivo primordial gerar impactos positivos nas regiões onde atuamos. Isso passa pela geração de oportunidades para as pessoas também. Sabemos que a introdução do Hugo se trata de um pequeno passo e que ainda há muitos outros a serem dados, mas são as pequenas ações que geram grandes transformações”, afirma Ana Paula Cossermelli, superintendente de Comunicação e Marketing do Banco Cooperativo Sicredi.
Pioneiro no cooperativismo de crédito no Brasil, o Sicredi também é a primeira instituição do segmento a usar o Hugo, considerado uma ferramenta social inovadora, premiada internacionalmente – foi vencedora do prêmio Desafio Google de Impacto em Inteligência Artificial, durante o Google I/O 2019. A solução também foi eleita a mais inovadora do Brasil na Rio Info 2012 e considerada o melhor aplicativo social do mundo pela Organização das Nações Unidas (ONU). Já a Hand Talk foi reconhecida como a startup mais inovadora da América Latina na QPrize 2014.
Sobre o Sicredi
O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento dos seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. O modelo de gestão do Sicredi valoriza a participação dos mais de 4 milhões de associados, os quais exercem papel de donos do negócio. Com presença nacional, o Sicredi está em 22 estados* e no Distrito Federal, com mais de 1.700 agências, e oferece mais de 300 produtos e serviços financeiros (www.sicredi.com.br).