
Prospectando benefícios para as cooperativas paraenses, o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol, teve reunião em Brasília na Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (SEAD). Na articulação com o coordenador geral de diversificação econômica, apoio ao cooperativismo e à comercialização, Vitor Correia, discutiu-se sobre ações na área de assistência técnica, comercialização e certificação das cooperativas agropecuárias.
Um dos projetos que a Secretaria está elaborando é a instalação no estado do Pará de uma câmara de comércio voltada para a agricultura familiar, que reuniria produtores de todas as regiões. As cooperativas do ramo também estariam inclusas. "Nosso intuito é fortalecer as técnicas de produção para ampliar em escala, qualidade e diversificação. Desta forma, nossos agricultores terão condições de acessar outros mercados. Por isso, estamos constantemente em Brasília, buscando parceiros que contribuam com este mesmo propósito. Entendemos que a SEAD é um destes parceiros estratégicos", afirmou Ernandes Raiol.
Produtores do sudeste paraense visitaram cooperativa agropecuária sediada no município de Benevides

Sazonalidade, volume produtivo e segurança jurídica são alguns dos desafios enfrentados diariamente pelos agricultores familiares na busca pela sustentabilidade do próprio negócio. Produtores de comunidades da região de Carajás, apoiados pela Vale, participaram de intercâmbio à Cooperativa Agropecuária de Benevides (COOPABEN) para conhecer os benefícios do cooperativismo e as dificuldades enfrentadas pelos associados. A programação, ocorrida na última segunda (26) com o apoio do Sistema OCB/PA, proporcionou a troca de experiências e sensibilização sobre o modelo de negócio cooperativo.
“Na região do sudeste paraense, temos cooperativas já estruturadas, mas também muitos produtores que não fazem parte de cooperativa e possuem interesse em fomentar uma forma mais colaborativa de trabalho. Vimos uma oportunidade de fazer a aproximação desses grupos para verificar uma experiência em andamento do ramo in loco e a indicação do Sistema OCB/PA foi a COOPABEN. Na ocasião, as comunidades perceberam as diversas dificuldades enfrentadas pela cooperativa. Isso é importante para percebermos os desafios para alcançar o sucesso no ramo cooperativista na região sudeste do Pará”, explicou o gerente de Desenvolvimento Territorial de Sustentabilidade Norte da Vale, Frederico Baião.
Formada por 28 cooperados, a COOPABEN trabalha com verduras e legumes como couve, espinafre, rúcula, hortelã, abobora, manjericão e cheiro verde, assim como as frutas banana, manga, goiaba, melão, melancia, abacate e acerola. A partir da união dos produtores, a cooperativa atende ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), abastecendo escolas públicas com itens da merenda escolar, que é o principal mercado, além de feiras em Belém. O volume produtivo anual de couve e cheiro verde, carro chefe da cooperativa, chega a 5 toneladas.
As metas estratégicas para a COOPABEN, ao longo deste ano, é alinhavar todos os cooperados na produção orgânica e constituir uma Central Agropecuária com outras singulares da região metropolitana e nordeste do Estado. A intenção é ampliar as possibilidades de acesso ao mercado com o fortalecimento representativo das cooperativas, oferecendo volume, variedade e segurança produtiva.
“Ao longo destes 10 anos de existência, aprendemos que honestidade, seriedade e compromisso são indispensáveis. Atendemos a chamadas públicas de Santa bárbara e Benevides, o que não seria possível para mim ou qualquer outro agricultor que atuasse isolado. Se não tenho um cheiro verde hoje, outro cooperado supre essa carência e o comprador não fica sem o produto. Por isso, o cooperativismo dá mais vantagem para o produtor. Precisamos aprender a trabalhar em conjunto. O que muitos encaram como concorrência pode se tornar a grande solução de mercado para o próprio negócio, considerando que juntos somos mais fortes”, enfatiza a presidente da COOPABEN, Eulina Duarte.
Participaram da visita produtores rurais da agricultura familiar, com idade bastante variada, que fazem parte de comunidades com projetos apoiados pela Vale, com potencial para a geração de renda. São atuantes nos segmentos da agropecuária leiteira, hortifrúti, criação de frango e piscicultura. Segundo Frederico, a mineradora apoia as comunidades com assistência técnica, insumos, maquinários, capacitação, entre outros, de acordo com as principais dificuldades e necessidades das comunidades.
“Apoiamos as comunidades vizinhas às operações da Vale com foco na sustentabilidade dos seus projetos, e uma das maneiras de contribuir com resultados mais duradouros das comunidades é a cooperação. Neste sentido, a parceria com o Sistema OCB/PA, que tem a expertise e um olhar técnico sobre cooperativismo, pode trazer importantes ações para o crescimento da agricultura familiar na região sudeste do Pará”, completou Frederico.
Em junho, a Vale assinou termo de cooperação técnica com o Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Pará (OCB/PA). São beneficiados os municípios pertencentes à área de atuação da empresa com projetos de qualificação das gestões, cooperados e colaboradores. “É uma parceria de peso para o setor. Nossas cooperativas já são impactadas positivamente em vários municípios direta e indiretamente a partir do trabalho de responsabilidade social desempenhado pela Vale no fomento dessas comunidades. Por certo, continuaremos no mesmo rumo, ampliando cada vez mais os resultados obtidos por essas ações em conjunto. O próximo passo da parceria será a elaboração de um diagnóstico do cooperativismo da agricultura familiar na região sudeste do Pará”, conclui o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.

Um dos principais mercados mundiais, a China tem registrado crescimentos significativos nos últimos anos. O Produto Interno Bruto (PIB) do país teve incremento de 6,9% em 2017, colando-o na segunda posição no ranking das economias mais fortes do mundo. O excelente cenário levou a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) a promover uma missão de prospecção de negócios à China, em novembro. Para participar da seleção, as singulares paraenses interessadas devem procurar o Sistema OCB/PA até o dia 31/08. Inscrições no e-mail
A viagem será liderada pela diretoria da organização, a fim de promover os produtos agropecuários exportados pelas cooperativas ao mercado chinês e identificar cooperativas chinesas para possíveis parcerias comerciais com o Brasil. O convite foi feito pela All China Federation, entidade responsável pela defesa dos interesses do movimento cooperativista chinês.
A agenda da delegação incluirá encontros em Pequim e Xangai. Na capital chinesa, a comitiva se encontrará com cooperativas locais atuantes no comércio internacional, com representantes da Embaixada do Brasil e do escritório da Apex. Estão programados, ainda, encontros com importadores locais de diversos setores e um almoço com produtos de cooperativas. Em Xangai, o grupo se encontrará com as principais tradings com atuação no Brasil, além de participar do Pavilhão do Brasil na feira internacional China International Import Expo.
Vinte vagas serão disponibilizadas pela OCB, que custeará as despesas de tradução simultânea e transporte terrestre em Pequim e em Xangai. Já o custo de deslocamentos aéreos até a China e dentro do país, bem como acomodação e outras despesas de viagem correrão por conta dos representantes das cooperativas selecionadas.
Dados de mercado
A China possui atualmente uma das maiores economias do mundo, com PIB de US$ 12 trilhões – ou 82,7 trilhões de iuanes, moeda local – em 2017. O país representa atualmente cerca de 15% da economia mundial, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Para o Brasil, ele foi o principal destino dos produtos nacionais no ano passado, com US$ 47,5 bilhões em exportações. Somente as cooperativas agropecuárias, por exemplo, tiveram um resultado superior a US$ 500 milhões.
Com aproximadamente 20 mil cooperativas presentes em todos os setores econômicos, o cooperativismo chinês conta com 100 milhões de cooperados e gera 3,4 milhões de empregos diretos. As cooperativas chinesas são estimuladas a participarem do comercio internacional e detêm grande atuação nesse setor.

Mulheres empreendedoras e cooperativistas estão esperando pela nossa contribuição! A partir de setembro, as doações para a campanha Abrace o Brasil serão destinadas a iniciativas como a COOSTAFE (a primeira cooperativa de presas no Brasil) a capacitar profissionalmente outras 550 mulheres custodiadas no sistema penal do Pará. Sua ajuda vai diminuir a reincidência criminal e contribuir para uma sociedade melhor. Contamos com sua participação, Abrace a COOSTAFE!
A {Abrace o Brasil} é uma campanha criada para promover a filantropia e a cultura de doação entre brasileiros. Convidamos pessoas do mundo todo para ajudar a construir um Brasil melhor, uma doação de cada vez. A segunda edição da campanha será lançada no dia 27 de setembro e termina no dia 27 de novembro, Dia de Doar. As instituições selecionadas ajudam a transformar comunidades, viabilizando projetos de educação, saúde, meio ambiente, geração de renda e inclusão social. No total, 100% dos recursos arrecadados serão destinados às instituições escolhidas.
Em 18 anos de atuação, a BrazilFoundation arrecadou mais de US$ 40 milhões que foram investidos em mais de 600 organizações sociais de todo o país nas áreas de Educação, Saúde, Cultura, Desenvolvimento Socioeconômico e Direitos Humanos.
O monitoramento das cooperativas paraenses é um dos focos estratégicos do Sistema OCB/PA. Ao longo desta semana, estão sendo aplicados os Programas PDGC, PAGC e GESCOOP em singulares da Região Oeste do Pará. Em Castanhal, o destaque é o 11º Seminário Internacional de Cooperativismo promovido pelo Instituto Federal do Pará (IFPA). Já na Região Metropolitana, Sistema OCB/PA e VALE proporcionaram intercâmbio cooperativo de produtores rurais de Carajás à cooperativa COOPABEN.
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