Mais do que dinheiro, as quase mil cooperativas de crédito do país oferecem educação e inclusão financeira e, ainda, soluções adequadas às necessidades de cada cooperado, sempre a preço justo e em condições vantajosas. Esse jeito humanizado de fazer negócio e que mostra o cooperativismo como ferramenta de transformação social, acaba de ser reconhecido pelo Estadão, na segunda edição do Finanças Mais, que acaba de ser divulgada.
A publicação, elaborada em parceria com a Austin Rating, empresa de consultoria, apresenta uma radiografia das instituições líderes do setor financeiro no país. Para compor o material, foram analisadas as demonstrações contábeis publicadas em 2017.
Segundo o Estadão, as cooperativas de crédito “prosperaram na esteira da crise econômica e repetiram nesta edição de Finanças Mais a dobradinha nas duas primeiras colocações na categoria Bancos/Financiamento”.
Para o primeiro lugar, foi eleito o Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob) e, para o segundo, o Banco Cooperativo Sicredi. O Bancoob e o Sicredi têm estrutura similar e são braços financeiros dos seus sistemas cooperativos, o Sicoob e o próprio Sicredi.
“O Bancoob é uma das maiores instituições bancárias do país. É ele que garante as operações das cooperativas de crédito do Sicoob. Possui várias linhas de crédito capazes de atender a diversas necessidades dos cooperados. Agora, está com uma em especial para investimentos em energia renovável”, conta o representante do ramo crédito do Sistema OCB-PA e presidente da Coimppa, José Melo da Rocha.
“Enquanto as instituições bancárias convencionais visam o lucro, as cooperativas de crédito visam o resultado. Nós somos uma sociedade de pessoas e não de capital com as instituições bancárias convencionais, o lucro do banco vai para os acionistas. O resultado financeiro da cooperativa fica na conta do cooperado. Outra vantagem é a estrutura enxuta, que permite taxas de juros menores e rentabilidade para os investidores maior do que as praticadas no mercado”, explica o presidente do Sicredi Belém, Napoleão Almeida.
NÚMEROS DO SNCC
Nos últimos oito anos, segundo a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e o Banco Central, os indicadores mais representativos do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC) apresentam crescimento acima da média, em relação aos seus concorrentes.
ASSOCIADOS – Em 2010, haviam pouco mais de 4,1 milhões de associados. Em 2017, as cooperativas de crédito atingiram a casa dos 9,7 milhões de cooperados, mais que dobrando de tamanho.
ATIVOS – No fim de 2010, os ativos do SNCC fecharam em torno de R$ 58,8 bilhões. Sete anos depois, esse valor fechou em mais de R$ 255,5 bilhões.
PATRIMÔNIO LÍQUIDO – No fim de 2017, o SNCC acumulou um patrimônio líquido de mais de R$ 42,2 bilhões, praticamente quatro vezes mais que o registrado em 2010 (R$ 10,7 bilhões).
OPERAÇÕES DE CRÉDITO – Outro indicador que também cresceu foram as operações de crédito. Em 2010, ele era de R$ 26,4 bilhões ao passo que, em 2017, registrou praticamente R$ 88 bilhões.
DEPÓSITOS – Se considerarmos o volume de negócios, o setor tem fechado no azul, anualmente, desde 2010 (R$ 25,6 bi). No ano passado, para se ter uma ideia, esse indicador registou um volume de cerca de R$ 113,5 bilhões.
PONTOS DE ATENDIMENTO – A rede de atendimento do SNCC é uma das maiores do país e continua em ritmo acelerado de crescimento. Em 2017, haviam 5.936 pontos de atendimento espalhados em todas as regiões brasileiras. Vale destacar que em 454 municípios, as únicas instituições financeiras presentes são cooperativas.
Fonte: Com informações da OCB
O Núcleo Nacional tem por objetivo proporcionar o debate acerca dos aspectos polêmicos do Regime Jurídico aplicável aos Serviços Sociais Autônomos, levantando as inovações nos aspectos legislativos, como o posicionamento do Tribunal de Contas da União, da Controladoria Geral da União, dos Tribunais Superiores e da doutrina especializada. O evento começou nesta segunda (16) e segue até quarta (18), em Curitiba (PR).
Em sua décima quinta edição, o Núcleo reúne – a cada ano – profissionais de todas as Entidades do Sistema “S” em âmbito nacional, sendo uma oportunidade única para atualização e troca de experiências.
E é preciso reconhecer que, ao longo do tempo, os órgãos de controle e os Tribunais Superiores (a exemplo do STF) têm evoluído o posicionamento pertinente ao Regime Jurídico aplicável a estas entidades, flexibilizando em alguns aspectos, ao reconhecer a natureza de direito de privado e, em outros pontos, equiparando-os ao regime jurídico da Administração Pública.
“Por isso é tão importante estarmos atentos a esses aspectos jurídicos tão importantes para o nosso crescimento quanto Sistema “S” e quanto entidade voltada para o desenvolvimento do cooperativismo. Sem qualificação, não se desenvolve”, afirmou o presidente do Sistema OCB-PA, Ernandes Raiol.
Partindo da ideia de que atitudessimples mudam o mundo, o Sistema OCB-PA está apoiando a campanha : “Quem coopera ajuda uma criança” da Cooperativa dos Educadores Autônomos de Castanhal (Ceac), cujo objetivo é de aprimorar a educação de cerca de 700 crianças por meio da implantação de uma Estação Virtual na sede da Cooperativa. A estação será composta por 7 computadores e internet para orientação dos alunos sobre como utilizar de maneira útil e benéfica a internet.
“Nós percebemos que apesar da a internet está mais acessível hoje, a maioria das pessoas ainda não conseguem utilizar de fato a internet de maneira proveitosa. Por vezes, acabam desperdiçando tempo com conteúdos inúteis”, afirma o presidente do Sistema OCB-PA, Ernandes Raiol.
Como projeto piloto, essa campanha visa estimular outro viés cooperativista nesse ambiente tão essencial na vida de todos por meio da implantação dessa Estação na Ceac. “A Ceac veio nos procurar apresentando essa necessidade dos alunos e também dos educadores, que perceberam que poderiam estreitar um vínculo maior e otimizar o processo de aprendizagem dos alunos”, reforça o superintendente do Sistema OCB-PA, Júnior Serra.
“Para nós essa campanha representa a vivência da intercooperação em si, em que uma cooperativa ajuda a outra a crescer. Na educação, ninguém pode ficar para traz. Essa Estação Virtual pode ser uma coisa pequena, simples, mas para os nossos alunos pode fazer toda a diferença. É nisso que acreditamos”, enfatiza a presidente da Ceac, Kátia Santos.
A Estação Virtual faz parte da campanha do Dia de Cooperar 2018, que tem por objetivo promover ações voluntariadas em visem à relação com a comunidade e os 17 objetivos do desenvolvimento sustentável da Organização das Nações Unidas, em especial o 4º Objetivo: “Assegurar a educação inclusiva, equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos”.
Serviço: A campanha segue até o próximo dia 03. As cooperativas interessadas em contribuir com os equipamentos necessários para a montagem da estação virtual devem entrar contado com o número: (91) 9.9999-5681.
Instituição financeira cooperativa selecionou 12 fotos que irão compor seus calendários e agendas em 2019; competição teve 3 mil participantes e mais de 10 mil fotos inscritas
O Sicredi – instituição financeira cooperativa com mais de 3,8 milhões de associados e atuação em 22 estados brasileiros e Distrito Federal – anuncia os vencedores do concurso cultural fotográfico SimplesCidade.
Com o tema “Seu Olhar Sobre a Sua Cidade”, no qual os associados da instituição financeira cooperativa puderam inscrever fotos com a visão própria de suas respectivas cidades, e o mote “Seu Olhar Sobre o Seu País”, no qual os colaboradores participaram com registros sobre qualquer lugar do Brasil, o Sicredi buscou engajar esses dois públicos a fazer juntos os materiais institucionais para 2019.
Ao todo, foram inscritas mais de dez mil fotos para o concurso, tiradas por três mil participantes. De todas as imagens inscritas, 12 foram escolhidas por um júri técnico composto de fotógrafos da Canon e irão compor os calendários e as agendas do Sicredi no próximo ano. Das 12 fotos, dez foram produzidas por associados do Sicredi (dois por cada uma das 5 centrais que compõe o Sistema) e duas são de autoria de colaboradores da instituição financeira cooperativa.
Além de terem suas fotos impressas nos materiais institucionais do Sicredi, os vencedores também ganharam uma câmera fotográfica profissional (Canon EOS Rebel T6 DSLR).
Os vencedores do concurso fotográfico SimplesCidade foram:
- Thaise Paré Dias (Central Sicredi Brasil Central)
- Osvaldo Esterquile Junior (Central Sicredi Brasil Central)
- Christopher Fernandes Borges (Central Sicredi Centro Norte)
- Cleverson Luiz Veronese (Central Sicredi Centro Norte)
- Jose Carlos Torres Gonçalves Júnior (Central Sicredi Norte Nordeste)
- Gustavo Henrique de Lima Aureliano (Central Sicredi Norte Nordeste)
- Lucas Felipe Dos Santos (Central Sicredi PR/SP/RJ)
- Igor de Souza Fernandes (Central Sicredi PR/SP/RJ)
- Greice Alana Scheibler (Central Sicredi Sul Sudeste)
- Edgar Paveck Sanchez Junior (Central Sicredi Sul Sudeste)
- Bruno de Assis (Colaborador do Sicredi na Bahia)
- Henrique de Cesare Pacheco Frainer (Colaborador do Sicredi no Rio Grande do Sul)
Veja as imagens vencedoras na nossa página do Facebook (Clique aqui).
Fonte: Sicredi Sudoeste MT/PA – Regional PA
Marabá sediou o fórum de Compras Públicas de Alimentos da Agricultura Familiar para atendimento de órgãos públicos. O evento foi realizado no Senai Marabá e reuniu representantes das Forças Armadas, Secretarias Municipais e membros de associações e de cooperativas. O objetivo foi estreitar a parceria entre as entidades públicas no apoio às compras da agricultura familiar pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). A iniciativa é resultado da articulação da Vale junto ao Ministério de Desenvolvimento Social (MDS) e demais instituições parceiras, como Senai, Sebrae, Sistema OCB/PA, Prefeitura de Marabá e ICMBio.
O Simpósio foi realizado pela primeira vez em Marabá. A etapa inicial do evento ocorreu há quinze dias na cidade com o Encontro das Organizações Produtivas da Agricultura Familiar, reunindo mais de 150 pessoas de associações e organizações do setor. Além disso, técnicos e servidores das áreas de compras foram orientados quanto à preparação das chamadas públicas para o atendimento das demandas de alimentos dos órgãos públicos.
Segundo dados do MDS, que coordena o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), as compras de alimentos giraram em torno de R$ 2,7 bilhões em 2017. Em relação às compras da agricultura familiar, o Ministério da Defesa e as Forças Armadas lideraram o ranking das compras institucionais no ano passado. Juntas, as duas instituições compraram mais de R$ 67 milhões da agricultura familiar. No Pará, os órgãos públicos (estaduais e federais) adquiriram cerca R$ 400 milhões em alimentos, no ano passado. Os órgãos públicos têm meta de 30% para aquisição da agricultura familiar.
A coordenadora geral de Aquisição e Distribuição de Alimentos do MDS, Hétel Santos, explicou a importância do evento. “O Simpósio foi um momento de orientação para que os compradores das instituições públicas possam utilizar o programa e acessar os produtos da agricultura familiar”. Ela também destacou o papel da Vale como fomentadora para realização do fórum. “A participação da empresa foi fundamental para que pudéssemos antecipar a vinda para o Estado”.
O gerente executivo de Sustentabilidade da Vale, João Coral, destacou a participação da empresa e o apoio à agricultura familiar. “Apoiamos iniciativas comunitárias por meio do fortalecimento do associativismo, qualificação profissional no campo, respeitando as vocações e aptidões de cada comunidade”. Ele ressaltou ainda a necessidade de “união de estratégias e ações entre instituições púbicas, privadas e sociedade civil para se conseguir fortalecer cada vez mais este seguimento da agricultura na região”.
Sobre o PAA
Dentro do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), existe a modalidade de Compras Institucional, através da qual as instituições públicas têm maior facilidade de aquisição de produtos alimentícios da agricultura familiar. As instituições públicas devem adquirir, ao menos, 30% de produtos alimentícios oriundos de agricultores familiares para abastecer suas atividades. A iniciativa gera renda aos produtores e incentiva o trabalho no campo, abrindo caminhos para outros mercados.