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Cooperativas levam variedade ao Festival do Chocolate

Cooperativas levam variedade ao Festival do Chocolate

 

Amargo ou ao leite, diet ou em barra. As cooperativas apresentaram chocolates de vários sabores para todos os gostos no 5º Festival Internacional do Cacau e Chocolate da Amazônia. Os amantes da guloseima tiveram muitas opções para saborear no período de 27 a 30 de setembro, no Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia. Pela primeira vez, o Espaço do Cooperativismo promovido pelo Sistema OCB/PA ocupou duas ilhas com stands exclusivos para cooperativas. Participaram a CacauWay, CAMPPAX, COOPOAM, CART, COOPERTUC, D’IRITUIA, COOPRIMA, CASP e CEPOTX.

 

Com investimento de R$ 1,2 milhão e expectativa de movimentar até R$ 10 milhões em negócios, o evento abrangeu as áreas de gastronomia e turismo e teve como foco a capacitação, tecnologia, economia criativa e negócios. Durante os quatro dias, o evento expôs aos consumidores marcas de chocolate e promoveu debates e cursos com produtores, chefs e pesquisadores sobre a cacauilcutura no país e no Estado, a sustentabilidade da produção, a fabricação de chocolates de origem e o uso do cacau na gastronomia. Cerca de 60 mil pessoas passaram pelo Hangar.

 

As cooperativas foram um dos destaques, reunindo produtores de Medicilândia, Primavera, Vigia, Tailândia, São Félix do Xingu e Tucumã. A diversificação de produtos, com níveis diferentes de verticalização, chamou a atenção dos visitantes.

 

Para quem possui complicações cardíacas, por exemplo, a Cooperativa de Produtos Orgânicos da Amazônia (COOPOAM) apresentou uma novidade exclusiva: chocolate produzido a partir de mel de abelha. A criação foi da cooperada Rosa Vronski, que desenvolveu a inovação a partir da solicitação de um cliente que possui 3 pontes de safena. O cacau está auxiliando no tratamento por ser composto de substancias que contribuem com a desobstrução de artérias, retirando o colesterol ruim. Ao invés de açúcar e leite, a base do chocolate é só cacau e mel de abelha.

 

“O gosto do cacau e do mel fica bem acentuados e é muito bom para quem tem problemas cardíacos. A aceitação dele foi ótima. Fui contatada por médicos de Belo Horizonte que pretendem comprar o chocolate de mel de abelha e incluir nos tratamentos. Ficamos muito felizes com a notícia na expectativa de ampliar a produção para atender toda essa demanda”, explica Rosa Vronski.

 

 

 

Já para quem não possui problemas cardíacos e tenta manter a forma, mas quer se esbaldar no chocolate sem culpa, a Cooperativa Agroindustrial da Transamazônica (Coopatrans) apresentou a linha saúde Way. São produtos como chocolate intenso de 70%, linha funcional de chia, linhaça e gergelim, assim como amêndoa de cacau caramelizado e nibis puro. Além da linha fitness, a cooperativa que detém a marca CacauWay expôs as outras variedades de chocolate, todos naturais, sem conservantes ou aromatizantes: barrinha de 50% com tapioca e café, geleia, licores, toda a linha de chocolate desde o 30% a 70%, barrinha artesanal embalada na folha de cacau desidrata, chocolate em pó 50% e 70%, trufas de 13 sabores variados feitas com polpas de frutas naturais.

 

 

“Nossas cooperativas representaram muito bem o segmento. Tivemos a Camppax apresentando chocolate produzido com cacau orgânico, assim como castanha-do-Pará e amêndoa do cacau orgânico; A Coopertuc, que já ganhou o prêmio de melhor cacau na edição 2016, além da CART com as famosas castanhas de Caju, a CASP com seus iogurtes naturais e a D’Irituia com hortaliças, frutas e legumes. Queremos ampliar ainda mais o espaço do cooperativismo, estimulando a verticalização para apresentarmos produtos acabados e com maior valor agregado”, afirmou o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.

 

 

NEGÓCIOS

 

O 5º Festival ocorreu junto com o 17º Flor Pará, que também teve representante cooperativista. A Cooperativa dos Produtores de Primavera (COOPRIMA) apresentou as flores comestíveis e a famosa cachaça produzida a partir da flor de jambu.  Na ocasião, as cooperativas também tiveram espaço para prospectar novos negócios. O total de 40 variedades de produtos da CacauWay chamou a atenção do empresário Péricles Guerreiro, que planeja exportá-los para Portugal.

 

 

 

“Vimos a riqueza apresentada pela cooperativa. Precisamos de políticas públicas para fazer o pequeno produtor empreender. Sou fã da CacauWay e pretendo abrir uma loja em Lisboa com a marca. Já estamos conversando neste sentido, porque acredito no produto. O governo do Estado precisa criar políticas para colocar o cacau no radar do mercado comum europeu. Inclusive, estou organizando a primeira Expo Amazônia em Portugal e já convoquei a cooperativa para expor lá. Se participarem, teremos rodada de negócio e workshop do agronegócio que proporcionarão que as empresa de Portugal comprem produtos em volume alto para exportação. Precisamos trabalhar melhor isso. Cacau e Açaí são as bolas da vez”, comentou o empresário.

 

 

 Exposição da CASP

 

 

CEPOTX também foi um dos expositores 

 

 

Cooperados da COOPRIMA
Stand da CART
Produtores da CAMPPAX
Cooperativas de crédito discutem sobre inovação e tecnologia

Cooperativas de crédito discutem sobre inovação e tecnologia

 

O Norte é a região do Brasil que possui maior espaço para crescimento das cooperativas de crédito, segundo análise feita pela Confederação Alemã de Cooperativas (DGRV). Neste contexto, o cooperativismo financeiro precisa articular estratégias de inovação e tecnologia para ampliar seu reconhecimento de mercado. Alguns meios foram discutidos, na última semana, no 2º Encontro do Ramo Crédito, organizado pelo Sistema OCB/PA em parceria com o Banco Central do Brasil e DGRV. Participaram presidentes, conselheiros e diretores de todas as cooperativas de crédito no Pará.

 

Como resultado do 1º Encontro, realizado em 2017, o Sistema OCB/PA definiu a temática “Panorama, Diretrizes e Reflexões para as cooperativas financeiras”. O objetivo foi buscar o aprofundamento sobre a regulamentação e novas diretrizes para o trabalho das cooperativas no sistema financeiro. A novidade desta segunda edição foi o formato mais participativo do evento. Foram abordados os temas: Mercado, Inovação, Eficiência, Governança, Regulação e Supervisão.

 

No primeiro dia, houve as apresentações técnicas das instituições parceiras e, depois, o talk show “Vetores de decisão e eficiência”, com moderação de Silvio Giusti, participantes da plateia e comentários do Banco Central do Brasil. No segundo dia, após a abertura e rodada de nivelamentos, houve discussão participativa com o talk show do Banco Central do Brasil.

 

 

 

“Tivemos as orientações técnicas do que as resoluções do Banco Central determinam. Esse alinhamento faz com que os dirigentes estejam atentos às diretrizes do órgão regulamentador. Também aprofundamos a questão da Governança e das estratégias a serem adotadas para um desempenho de maior destaque no mercado brasileiro e mitigação de riscos diante das operações financeiras. Um dos assuntos muito debatido foi a possível fusão dos sistemas de crédito presentes no país e o aumento ou a diminuição do número de cooperativas financeiras nos próximos 10 anos”, ressaltou o analista de desenvolvimento de cooperativas do Sistema OCB/PA e coordenador do Encontro, Jamerson Carvalho.

 

Participaram representantes das cooperativas Credjustra, CredISIS Cooperufpa, Credbem CredISIS, CredISIS Belém, Crednorte, Sicoob Coimppa, Sicoob Cooesa, Sicoob Transamazônica, Sicoob Unidas, Sicredi Belém, Sicredi Carajás e Sicredi Verde. De acordo com o Diagnóstico do Cooperativismo Paraense de 2016, as singulares financeiras possuem R$ 377 milhões de ativos com patrimônio líquido chegando a R$ 121milhões.

 

“Foi muito importante a participação das cooperativas para o enraizamento do ramo no Estado. No geral, nossa população é pouco financiada. A transamazônica, por exemplo, é uma região na qual os bancos não se interessam em atuar, dado o grau de dificuldade em se manter uma instituição financeira no interior. Apesar disso, representamos mais de 50 % do mercado de crédito em Pacajá com apenas 2 anos de atuação. Isso mostra o quanto o cooperativismo está ajudando em soluções financeiras para a região”, afirmou o presidente da Sicoob Transamazônica e representante do ramo crédito na OCB/PA, Antônio Gripp.

 

 

O Encontro está inserido no bloco de capacitação do Projeto OCB/DGRV nas regiões Norte e Nordeste, que teve novamente a destacada participação do Banco Central. São realizadas capacitações para apoiar e fomentar o desenvolvimento das cooperativas de crédito. “Tratamos sobre os norteadores para fazer um grande debate acerca do panorama do setor, pontuando critérios como competitividade e eficiência das cooperativas no mercado financeiro. O ramo experimenta um crescimento significativo em ativos, operações de crédito, empréstimos e depósitos. Está acima da média do mercado, mas os desafios ainda são muitos. Conseguiremos superá-los somente dialogando”, explicou o consultor da DGVR, Silvio Giusti.

 

Dentro da programação, houve a cerimônia de certificação dos participantes que concluíram o programa Formacred. Com cinco módulos, o curso foi ministrado por profissionais de diversas áreas de conhecimento e do mercado financeiro, como economia, direito, contabilidade, psicologia e administração. Todos os facilitadores foram qualificados pelo SESCOOP Nacional. O objetivo foi o aprimoramento técnico dos ocupantes de cargos eletivos nas cooperativas. Na ocasião, houve a certificação de 19 concluintes e mais 10 cooperativistas receberam declaração de participante.

 

“Foi um curso de aprendizagem muito interessante para os dirigentes. Agregamos muito conhecimento, e experiência com outras cooperativas. O Sistema OCB/PA está de parabéns. Esperamos mais cursos para o aprimoramento das diretorias do sistema de crédito cooperativista. A qualificação profissional é uma necessidade constante para a manutenção da competitividade frente ao cenário posto”, enfatizou o concluinte do Formacred e vice-presidente do Sicredi Verde Pará, Tomás Almeida.

Unimed Belém aprimora Governança Cooperativa

Unimed Belém aprimora Governança Cooperativa

 

Os resultados obtidos pela Unimed Belém no atendimento à população paraense comprovam boas práticas de gestão e governança. Para aprimorá-las, a Cooperativa promoveu workshop em parceria com o Sistema OCB/PA, na última semana. A capacitação foi direcionada para membros da Diretoria Executiva e médicos cooperados, interessados em ampliar conhecimentos na área.

 

A facilitadora do curso foi a analista de desenvolvimento do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (SESCOOP), Giulianna Fardini. De acordo com o manual nacional de governança cooperativa da entidade, alguns princípios básicos devem ser observados. O primeiro é a transparência e prestação de contas, informando as partes interessadas para além do que a lei exige e gerando uma relação de confiança entre as pessoas envolvidas no ambiente de negócio.

 

"Quando a Cooperativa não transparece uma conduta ética e íntegra, a imagem da organização é comprometida e esta perda de confiança se reflete nos resultados. O cliente deixa de consumir, a sociedade deixa de confiar e a credibilidade daquela marca cai. No médio e longo prazo, há prejuízos financeiros. Em um nível crítico pode comprometer a sustentabilidade da organização", explicou Giulianna.

 

 

 

Outros princípios são o tratamento equitativo e justo entre todas as partes envolvidas e, por último, a responsabilidade corporativa. Qualquer organização hoje é responsável pelos efeitos negativos que provoca com a sua atividade e tem o dever de responder por isso, providenciando que sejam minimizados e potencializando os efeitos positivos, devolvendo para sociedade um pouco do que recebe de retorno.

 

A demanda do Workshop foi levantada pela própria cooperativa, atendendo a um normativo da Unimed Brasil que orienta a qualificação acerca do tema. "Os membros da diretoria precisam ter conhecimento do que é governança cooperativa e estender esse processo educacional para que, de posse desse conhecimento, possam contribuir e facilitar a condução da nossa cooperativa. Por isso, estão participando não somente dirigentes, mas também cooperados que não possuem cargo de direção”, explicou o presidente da Unimed Belém, Wilson Niwa.  

 

 

Na programação, foi trabalhado o histórico, conceito, princípios e agentes da Governança. Os participantes também assistiram a um filme-documentário para estudo de caso, chamado “Trabalho Interno”. A partir do documentário, foi feito um debate sobre Governança Cooperativa. Posteriormente, discutiu-se sobre os agentes da Governança e suas respectivas atribuições e responsabilidades. No sábado (29), foi feita a avaliação dos aspectos legais da governança da Unimed Belém através de um trabalho em grupo.

 

"O grande desafio é fazer com que eles possam aplicar as mudanças na prática. Em um segundo momento, em outubro, realizaremos a segunda etapa do workshop que irá justamente demonstrar os resultados estruturados nesse 1º módulo. Queremos mensurar as mudanças geradas no andamento das atividades da cooperativa”, explicou o analista de desenvolvimento e coordenador do workshop, Diego Andrade.

 

 

O curso foi estruturado em formato de workshop para que a cooperativa entenda como funciona a governança interna e, partindo desse entendimento, elabore um plano de melhorias. Será estruturado um manual de boas práticas pelos participantes.

 

De acordo com o presidente da Unimed Belém, a cooperativa está passando por uma mudança cultural, com vistas à qualificação profissional de seus cooperados. “O que faz a empresa ter sucesso são as pessoas. Por isso, sempre foi prioridade da nossa gestão investir nelas, principalmente em capacitação. Iniciamos com uma participação muito pequena dos cooperados e colaboradores, mas, hoje, quando abrimos inscrições para curso, preenchemos rapidamente o número de vagas. Já sentiram que a educação continuada e a capacitação são essenciais para manter e aumentar a produtividade do nosso serviço”, defendeu.

 

 

Sistema OCB/PA lança Agenda Política do Cooperativismo Paraense

Sistema OCB/PA lança Agenda Política do Cooperativismo Paraense

 

Pela primeira vez, o Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Pará (Sistema OCB/PA) apresentou Carta Aberta para os candidatos aos poderes executivo e legislativo, lançando as “Propostas do Cooperativismo Paraense”. No documento, a entidade aponta as prioridades para o desenvolvimento do setor no Estado. O evento ocorreu no último dia 26, na sede em Belém, com cerca de 50 cooperativas e candidatos a deputado estadual, federal, senado e duas chapas a governo.

 

Todos receberam o documento e assumiram o compromisso de regulamentar a Lei Estadual referente ao segmento, atendendo às prioridades reivindicadas. Na abertura, o Presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol, fez a apresentação institucional do Sistema OCB/PA e o Superintendente Júnior Serra discorreu sobre o cenário e expressividade das cooperativas no Estado. Já o assessor político/institucional do Sistema, Haelton Costa, apresentou as Propostas.

 

“No Pará, existem 11 ramos produtivos. Ao longo de aproximadamente cinco décadas de atuação, o cooperativismo paraense chegou a um patamar de considerável expressividade econômica, conseguindo caminhar com autonomia, mas precisamos de um suporte maior do poder público. Acredito que este dia foi um divisor de águas para nossas cooperativas. Agradecemos aos candidatos que respeitaram o Sistema OCB/PA e se comprometeram com a causa cooperativista”, explicou Raiol.

 

Todos os candidatos ao Governo foram convidados. Participaram o candidato Fernando Carneiro (PSOL) e o candidato a vice-governador na chapa de Helder Barbalho, Lúcio Vale (MDB). Ao Senado, participou a candidata Úrsula Vidal (Rede) e, a deputado federal, o assessor do candidato Olival Marques, Júnior Rodrigues. Os candidatos às vagas da assembleia legislativa estadual foram: Professor Eduardo Costa (PPS), Marcela Tolentino (Solidariedade), Alexandre Von (PSDB), Etevaldo Arantes (PHS) e Valdemar Comaspa (Solidariedade).

 

A Agenda Política foi construída a partir das demandas levantadas pelos conselheiros da entidade que atuam como representantes dos ramos presentes no Estado. Foram elencadas as necessidades de cada ramo específico e sete prioridades gerais do setor. Cada um teve espaço de fala e todos se comprometeram a atender as solicitações das cooperativas, assinando à Carta Aberta.

 

POSICIONAMENTOS

FERNANDO CARNEIRO:

“Queremos inverter o modelo de desenvolvimento prioridade geração de emprego e renda através do cooperativismo”.

 

 

 

LÚCIO VALE:

“A Lei já existe e não foi regulamentada até agora. Iremos levar as prioridades ao Helder e, sem dúvida, nos comprometemos com esta causa”.

 

 

 

ÚRSULA VIDAL:

“O cooperativismo é uma das ideias mais inteligentes desse mundo moderno. Acredito porque vi e sei que dá certo. É um sol que pode iluminar nosso caminho”.

 

 

 

MARCELA TOLENTINO:

“Os números do cooperativismo não se discutem. Provam o quanto movimenta e que as cooperativas estão dando certo”.

 

 

 

 

PROFESSOR EDUARDO COSTA:

“O cooperativismo deve ser prioridade nas políticas públicas. Falo isso há muito tempo e já é meu compromisso”.

 

 

 

 

ALEXANDRE VON:

“Com a confiança de todas as cooperativas, quero continuar defendendo nossos interesses, como candidato estadual do cooperativismo”.

 

 

 

 

 

Assessor de Olival Marques, Junior Rodrigues:

“Desde que começamos a jornada na política, assumimos o compromisso de buscar a cooperação.
Nos responsabilizamos pela regulamentação do cooperativismo e de cada cooperativa do nosso Estado”.

 

 

 

 

ETEVALDO ARANTES:

“Assumo compromisso e vou acrescentar mais necessidades das cooperativas de mineração, como alguém que tem conhecimento de causa”.

 

 

 

VALDEMAR da Comaspa:

“Meu slogan é a força do cooperativismo baseado em mais de 20 anos que atuo no cooperativismo. Coloquei meu nome à disposição puxado pelas próprias cooperativas pelas inúmeras tentativas de suprimir os nossos direitos”.

 

 

Serviço:
A Carta Aberta e as Propostas do Cooperativismo Paraense estão disponíveis no paracooperativo.coop.br

Tocantins planeja constituir cooperativa no modelo da Coostafe

Tocantins planeja constituir cooperativa no modelo da Coostafe

 

Em um país de superlotação e péssimas condições carcerárias, encontrar jardins floridos e mulheres empreendendo através do cooperativismo parece ser improvável em um presídio, mas a Cooperativa Social de Trabalho Arte Feminina Empreendedora (Coostafe) é uma realidade. O projeto chamou a atenção da unidade estadual do Sistema OCB em Tocantins, que visitou a sede da cooperativa nesta semana. A intenção é replicar o mesmo formato em um dos presídios do Estado.

 

A Coostafe é uma iniciativa da Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado (Susipe) em parceria com o Sistema OCB/PA. É a primeira cooperativa do Brasil formada exclusivamente por mulheres presas.  Em cinco anos de constituição, não há nenhum caso de reincidência. Além da Coostafe, outros projetos sociais são articulados na unidade prisional, como Educação de Jovens e Adultos (EJA), panificação, aulas de jardinagem, eletricista, instalação elétrica e curso de pedreiro.

 

Visitaram o Centro de Recuperação Feminino a superintendente do Sistema OCB/TO, Maria Andrade e o analista de desenvolvimento de cooperativas, Rogério Dias. “Nosso propósito é conhecer projetos que dão certo. Tivemos notícias da forma como a Coostafe foi constituída e vimos que se trata de uma tecnologia sociológica que precisa ser espalhada por todo o Brasil. Esperava ver uma ação isolada, mas a quantidade de projetos desenvolvidos me impressionou. Está tudo muito enraizado na cultura organizacional de todos os servidores, em virtude do trabalho realizado especialmente pela diretora Carmem Botelho. Só vontade não basta para um projeto dessa magnitude ter sucesso. É preciso ter a mesma atitude”, afirmou a superintendente.

 

 

Toda a produção da cooperativa é comercializada aos domingos em feiras de artesanato em Ananindeua, na Praça da Bíblia, e em Belém, na Praça da República. Nas feirinhas é possível comprar acessórios, como chinelos e chaveiros, peças de vestiário, além de vasos, bonecas de pano, panos de prato, tapetes e canetas personalizadas, entre outros.  A renda adquirida com o comércio é dividida em três partes: pagamentos, compra de material e remuneração compartilhada. 

 

“Fomos procurados pela diretoria de um Centro Penitenciário no Tocantins interessada em constituir uma cooperativa do ramo e, agora, já temos informações para subsidiar nosso trabalho.  Construiremos um plano de trabalho em conjunto para traçar os próximos passos. Também convidaremos representantes do Sistema OCB/PA e da penitenciária para expor a experiência e nos auxiliar neste processo”, completou Maria Andrade.

 

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