
A Cooperativa dos Catadores de Materiais Recicláveis (Concaves) adotou todas as medidas de segurança recomendadas pelos órgãos de saúde para manter atividades produtivas. A cooperativa conta ainda com a preocupação das pessoas que colaboram cedendo material, para que os higienizem antes de entrega-los aos catadores.
De acordo com o coordenador da Concaves, Jonas de Jesus Silva, a pandemia está reforçando a necessidade dos cuidados com limpeza, organização e meio ambiente. “A coletiva seletiva é também um combate ao coronavírus, para trazer saúde e mais bem-estar para cada cidadão”, disse.
A singular reúne 40 catadores, que tiram o sustento deles e de suas famílias do trabalho. Atua nos bairros da Terra Firme, Nazaré, Batista Campos, Umarizal, Reduto e Cremação, Jurunas, parte do Guamá e São Brás.
A crise provocada pela pandemia de covid-19 impactou diretamente no rendimento da cooperativa. Antes, o volume semanal era de 20 a 25 toneladas de material coletado. Agora, caiu para 12 toneladas.
“Estamos sofrendo o reflexo do coronavírus. Trabalhamos com a coletiva seletiva em Belém. E o nosso galpão está praticamente vazio”, relata Jonas. O galpão, para o qual esses produtos são levados, fica na avenida Bernardo Sayão, no bairro Condor.
Jonas entende que, no momento, os moradores estão preocupados com sua saúde e sua vida. E estão em isolamento social. Mas afirmou que é importante, principalmente nesse cenário, ser solidário, tomando, é claro, as devidas precauções. Por causa do medo de parte da população, Jonas disse que diminuíram os pedidos feitos por telefone, os agendamentos. Com isso, a renda dos catadores caiu 50%.
“Antes, eles conseguiam um salário mínimo mensal. As pessoas ficaram abaladas, com medo até de nos receber de suas casas. Antes, ligavam, abriam as portas, convidavam a gente para tomar café. Agora, há um pânico”.
“Se alguém tiver material, ligue. Esse trabalho é essencial. E vamos continuar fazendo em prol da comunidade de Belém”, finalizou.
*Reportagem: Portal O Liberal
Serviço: Faça a sua parte para manter uma cidade mais limpa. Continue separando os resíduos para a coleta seletiva. Assim, você também contribui com a manutenção da renda das cooperativas de reciclagem em seu município, que garante o sustento de diversas famílias!
Agendamentos:
Belém
Concaves: (91) 98116-6185
Filhos do Sol: (91) 99728-9838
Icoaraci
Cocavip: (91) 98446-8585
Ananindeua
Cootpa: (91) 98076-4349
Castanhal
Coopenorte: (91) 3711-0657 / 98867-2232
Vigia
Recicron: (91) 98204-8133 / 99141-3858
Paragominas
Coompag: (91) 98860-4145
Santarém
Coopresan: (93) 99136-5489
Coopercat: (93) 99216-8779
Xinguara
Cooperlimpa: (94) 99128-1764
Empresas e cooperativas com faturamento anual entre R$ 360 mil e R$ 10 milhões poderão acessar financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para manutenção de empregos e pagamento de folha salarial de colaboradores.
O objetivo é oferecer linha de crédito de R$ 40 milhões exclusivamente para o processamento da totalidade da folha de pagamento dos salários, pelo período de 2 meses e limitada ao valor de até 2 vezes o salário-mínimo (igual a R$ 2.090,00) por empregado.
As empresas que contratarem as linhas de crédito no âmbito do Programa Emergencial de Suporte a Empregos não poderão rescindir, sem justa causa, o contrato de trabalho de seus empregados no período entre a data da contratação da linha de crédito e o 60° dia após o recebimento da última parcela do financiamento.
As operações de crédito no âmbito desse programa poderão ser formalizadas pelas instituições financeiras até 30 de junho de 2020.
A empresa em débito com o sistema da seguridade social, na forma da lei, não pode receber benefícios creditícios como os do Programa Emergencial.
O descumprimento das obrigações previstas na medida provisória implica no vencimento antecipado da dívida.
Para mais informações: (91) 99346-9466 - Edilson Oliveira
(Analista de Desenvolvimento do SESCOOP/PA)
Saiba mais em: https://bit.ly/3eoj5am
Para mais informações: https://bit.ly/3a7ONWh

Do total das singulares participantes de levantamento feito pelo Sistema OCB/PA sobre os impactos da COVID-19, 37% tiveram perdas em seus negócios, 31% já tiveram suspensão de entrega de produtos e serviços e 7% já precisaram demitir colaboradores. O acesso a linhas de crédito é considerado a maior necessidade no momento para 52%, dos quais 46% buscam capital de giro.
No total, 90 cooperativas paraenses participaram da pesquisa durante os dias 06 a 08 de abril de 2020, possibilitando o mapeamento do atual cenário cooperativista. As informações consolidadas no documento foram estruturadas para apreciação de parceiros estratégicos, como o poder executivo e cooperativas de crédito. O Banco da Amazônia também recebeu o documento formalmente, reiterando o ofício enviado dia 13 de março que solicita o agendamento de reunião para apresentação das demandas específicas das cooperativas.
O levantamento será enviado para todos os parlamentares da Assembleia Legislativa do Estado do Pará e à bancada paraense no Congresso Nacional. Para a articulação, solicitou-se apoio da presidente da FRENCOOP, deputada estadual professora Nilse Pinheiro, do deputado federal, Vavá Martins, e do senador Zequinha Marinho.
A maioria das cooperativas participantes (32%) busca financiamento de até R$ 50 mil, 30% de até R$ 100 mil e 26% acima de R$ 100 mil. Além de capital de giro, outras finalidades são custeio (22%) e investimento (20%). Além de acesso a crédito, 16% considera a entrega de produtos aos clientes como sendo a principal demanda e 15% busca novos mercados.
“Por sermos uma fábrica de chocolate, nosso comércio ficou totalmente comprometido, pois veio coincidir justamente no período de páscoa, período que movimenta nossa economia. Estamos tentando fazer vendas online através de redes sociais; fazendo promoção dos produtos com até 50% de desconto para dar vazão”, explicou uma das singulares participantes.
Do total, 49% das cooperativas continua trabalhando, mas com redução das operações e da produção. Já 29% estão com as atividades totalmente paralisadas e apenas 6% continua trabalhando normalmente. A maioria das singulares é responsável por atender a comunidade local (cerca de 41%) e 31% atende a municípios próximos.
A principal dificuldade enfrentada pelas cooperativas (57%) continua sendo a baixa circulação de usuários e consumidores. Também foram levantadas as limitações de não recebimento da venda da produção; Baixa comercialização; Inadimplência de associados; Impossibilidade de realização de eventos e capacitações; Queda na venda e na produção dos agricultores; A impossibilidade de aglomeração dos cooperados para fazer as atividades; O perfil de grupo de risco do quadro social.
As cooperativas de transporte também citam a redução de 70 % da frota. O consumo de diesel tem superado a receita arrecadada no dia pela baixa procura de passageiros. De 48 horários, algumas cooperativas reduziram para 11. O setor produtivo também está com barcos parados no porto pelo motivo de não ter compradores para sua produção de pescado. Já as cooperativas de reciclagem alegam dificuldade na coleta com a população e nas vendas dos materiais recicláveis.
“Com este levantamento, buscamos auxiliar o Governo Estadual e Instituições Financeiras na criação de linhas de crédito específicas para sanar as necessidades das cooperativas Paraenses. Somamos mais de 236 empreendimentos cooperativos com mais 90 mil pessoas que geram cerca de 4 mil empregos diretos”, enfatizou o presidente do Sistema OCB/PA.
Outros efeitos negativos foram a suspensão de eventos que geravam renda para as cooperativas; Atendimento bancário irregular; A baixa do preço de venda dos produtos; Nas cooperativas de transporte, a queda foi de 70% a na quantidade de passageiros e redução de 80% dos fretes; Aumento do custo de logística; Inadimplência dos responsáveis nas cooperativas educacionais.
Para superar as dificuldades da crise, as cooperativas estão adotando medidas para reduzir custos: Prorrogação de parcelas de financiamentos, redução do quadro de pessoal, diretores trabalhando no sistema de rodízio, negociação com produtores para prazos de pagamento de produção e negociação com clientes para a venda de kits para entregas aos alunos em casa.

As agências dos sistemas SICOOB e a cooperativa SICREDI Norte (Belém) estão funcionando das 10h às 14h, com limitação de 5 pessoas por vez. Já as singulares da SICREDI Centro Norte em 21 municípios estão com atendimento presencial suspenso, utilizando os meios eletrônicos (internet banking e aplicativo).
SICOOB
Além da redução no horário do atendimento presencial e da limitação de cinco por vez no ambiente interno, as cooperativas do SICOOB garantem a marcação de pelo menos 1,5 m de distância entre os associados.
O SICOOB trabalha com 50% do seu efetivo de funcionários no esquema presencial. Para evitar aglomeração, parte dos colabores saíram de férias, parte segue seu trabalho em home office, principalmente aqueles enquadrados nos grupos de risco ou que vierem a apresentar algum sintoma do novo coronavírus. Para os que seguem nas agências, tornou-se obrigatório o uso de máscaras e constante higienização das áreas comuns.
O Sistema também está orientando os cooperados a baixarem o aplicativo móvel da instituição, assim como os processos para liberação de acesso. Transações mais simples podem ser feitas pela ferramenta ou pelos canais de autoatendimento.
SICREDI
As agências do SICREDI Centro Norte nos municípios de Redenção, Paraupebas, Canaã dos Carajás, Marabá, Xinguara, Rio Maria, Tucumã, Marabá, Paragominas, Dom Eliseu, Rondon do Pará, Tomé-Açu, Novo Progresso, Altamira, Santarém, Itaituba, Rurópolis, Brasil Novo, Belterra, Mojuí dos Campos e no distrito de Castelo de Sonhos suspenderam o atendimento ao público por tempo indeterminado.
A orientação é que os associados usem os meios eletrônicos (internet banking e aplicativo) que são completos e permitem a realização da maior parte das operações sem necessidade de ir às agências. Os cooperados podem ter contato direto com os gerentes das agências no Whats App (51) 3358-4770.
Na cooperativa SICREDI Norte, com o fechamento de shoppings, a agência Ananindeua, localizada no Shopping Metrópole, também foi fechada. Para seguir atendendo os associados com eficiência, a SICREDI está impulsionando os canais de comunicação virtual.
Serviços como solicitações e contratação de produtos, que não são feitos pelo “internet banking”, podem ser resolvidos direto com os gerentes SICREDI por meio de ligação ou WhatsApp Enterprise, uma solução de comunicação direta com a administração, que dispõe de atendimento personalizado e exclusivo sem a necessidade de sair de casa. Por meio da plataforma, o registro do associado é identificado e a mensagem direcionada para o gerente da conta.
No entanto, para assinatura de contratos ou entrega de documentos ainda é necessária a presença do associado na agência. Nesses casos, o horário de atendimento foi restringindo para 10h00 às 14h00, de segunda a sexta, com limitação de cinco cooperados por vez dentro da agência.
A cooperativa informa que todos os colaboradores estão equipados com máscaras e há a disponibilização de álcool em gel para garantir a higienização. Além disso, funcionários que apresentam algum fator de risco para a infecção realizam suas funções de casa, no esquema “home office”.

As medidas de segurança adotadas pelas cooperativas de transporte no combate à pandemia de covid-19 foram destaque no Jornal Diário do Pará deste domingo. A Coostafe, cooperativa de detentas, vai produzir 100 mil unidades de máscaras de proteção para atender a demanda das penitenciárias.
O aplicativo agro, produzido em parceria do Sistema OCB/PA e Ufra, vai garantir o escoamento da produção das cooperativas agro, afetadas pela suspensão das aulas, já que grande parte da produção é destinada às merendas escolares. No nordeste paraense, a AmazonCoop e a Cooprima deram início ao serviço de delivery.
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