cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor • cooperativas constroem um mundo melhor
Cooperativas de crédito recebem demandas das cooperativas

Cooperativas de crédito recebem demandas das cooperativas


As instituições financeiras cooperativas também receberam o trabalho consolidado do Sistema OCB/PA, que fez levantamento de cenário do cooperativismo no Estado a partir dos efeitos da COVID-19. Em reunião por videoconferência, participaram representantes dos sistemas SICREDI e SICOOB.

 

Todas as singulares de crédito atuantes no Pará foram convidadas. Participaram o Diretor de Negócios da Sicoob Cooesa, Joselito Tsunemitsu, o gerente regional de Desenvolvimento do Sicredi, Irineu Grigoletto e o diretor de negócios da SICOOB Transamazônica, Marco Prado.  Pelo Sicredi Sudoeste MT/PA, participaram o Gerente de Desenvolvimento de Negócios, Roosevelt Cezario, o Assessor de Negócios, Raygner Moraes e os Gerentes Regionais de Desenvolvimento, Cristiano Oliveira e Lucyano Moura. As demais cooperativas que não participaram também receberam o documento via e-mail.

 

De acordo com a pesquisa feita pelo Sistema OCB/PA, 57% das cooperativas participantes indicaram o crédito como principal gargalo, especialmente para capital de giro. A maioria das cooperativas participantes (32%) busca financiamento de até R$ 50 mil, 30% de até R$ 100 mil e 26% acima de R$ 100 mil. Outras finalidades são custeio (22%) e investimento (20%).

 

As instituições financeiras se disponibilizaram a auxiliar as cooperativas dos demais ramos neste momento, com diversas linhas de crédito. Também solicitaram o envio de mais informações sobre a situação de regularidade das singulares com o Sistema OCB/PA para fazer um contato de aproximação maior.

 

“Inicialmente, quero parabenizar a iniciativa da OCB/PA pelo empenho e preocupação com as cooperativas do nosso Estado. Diante do atual cenário, nós da Sicoob Cooesa estamos disponibilizando algumas linhas de crédito emergenciais às cooperativas para que possam dar continuidade às suas atividades, superando assim esse momento atípico que todos estamos enfrentando”, enfatizou Joselito Tsunemitsu.

 

De acordo com a Sicredi Grandes Rios, que atende a região do baixo amazonas e transamazônica, a cooperativa já está disponibilizando linhas de crédito próprias com taxas atrativas para auxiliar o setor na aquisição de crédito para a continuidade dos seus negócios. A Sicredi Grandes Rios também opera com as linhas do BNDES voltadas a capital de giro e folha de pagamento.

 

"Já repassei o documento aos nossos gerentes, dando orientação para que entrem em contato com as cooperativas da nossa área de atuação que já são associadas. As que não são sócias, também vamos procurá-las para podermos trabalhar juntos. Parabenizo à OCB/PA pelo trabalho, que nos dá mais assertividade nesse relacionamento", reiterou Irineu Grigoletto.

 

A cooperativa SICOOB Transamazônica também já conta com uma linha de fundo emergencial para atender com prazo de 12 meses, apoiando e estruturando os associados que precisam e tem um plano de viabilidade econômica. Também está fazendo ações de reestruturação de parcela, prorrogação de prazos e aproximação de relacionamento, para entender a atividade e a viabilidade econômica de cada cooperado.

 

“Estamos solidários em fazer esse papel emergencial, atendendo as demandas das que já são associadas e precisam de um plano de sobrevivência e fluxo de caixa que dê fôlego para estar operando. Parabenizamos a iniciativa do Sistema OCB/PA. Esse alinhamento é fundamental pra que possamos envolver todos os agentes financeiros nesta causa”, comentou Marco Prado.

 

A Sicredi Sudoeste MT/PA já possui relacionamento, inclusive com projetos de financiamento em andamento ou concretizados, com a Cooper, Cooperture Carajás, Cooperagre, Camppax e Camta. Em relação às demais cooperativas da área de atuação, a Sicredi Sudoeste MT/PA já está agendando visitas para conhecê-las com as agências próximas.

 

"A iniciativa da OCB/PA fortalece o setor e promove a intercooperação para manter ativa e saudável a economia regional. Das 90 cooperativas no Pará que participam deste movimento, 23 estão na área de atuação da nossa Cooperativa. Acreditamos que, quando investimos em negócios estamos na verdade investindo em pessoas, pois a manutenção deste negócios reflete no desenvolvimento econômico e social das nossas comunidades", finalizou Lucyano Moura.

 

CAMTA doa polpas para beneficiar famílias durante a Covid-19

CAMTA doa polpas para beneficiar famílias durante a Covid-19

 

No momento em que o Brasil inteiro se mobiliza para combater a pandemia do novo Coronavírus, a Cooperativa Agrícola Mista de Tomé-Açu (CAMTA) doou 2 toneladas de polpas de frutas para ação social do Governo do Estado do Pará, que irá beneficiar várias famílias afetadas pela doença.

 

A iniciativa é da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), que está mobilizando várias empresas. Uma delas foi a Camta, que repassou polpas de acerola e de goiaba. As doações foram distribuídas para 23 entidades da Região Metropolitana de Belém.

 

“Estamos buscando ser solidários neste momento em que todos de alguma forma estão sendo impactados pelo Coronavírus. Selecionamos a goiaba e a acerola por serem frutas com grande concentração de vitamina C, que auxilia no fortalecimento da imunidade", disse o presidente da CAMTA, Alberto Oppata.

 

Apesar dos impactos provocados pelo coronavírus, a Camta registrou um aumento de 15% na procura pela polpa de frutas ácidas, principalmente a acerola, a laranja e o abacaxi.

 

Para enfrentar a pandemia, a Camta adotou medidas emergenciais que pudessem garantir a manutenção de 180 empregos diretos. “Um quarto do nosso quadro funcional está se revezando ou tirando férias. Temos esperança que essa pandemia passe o mais rápido possível. O mundo nunca mais será o mesmo, mas, com certeza sairemos mais fortes disso tudo”, ressalta.

 

Para o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca, Hugo Suenaga, mais do que nunca é fundamental que os órgãos governamentais de fomento, como é o caso da Sedap, integrem ações que resultem no auxílio e bem estar da população, sobretudo aquelas pessoas que necessitam do amparo do governo neste momento tão particular. "Essa união do Estado com as associações e outras entidades de classe têm sido fundamental para diminuir o impacto causado pela pandemia”.

CASP é a primeira cooperativa beneficiada pelo Fundo Esperança

CASP é a primeira cooperativa beneficiada pelo Fundo Esperança

Desburocratização e agilidade foram alguns dos atributos destacados pela Cooperativa Agropecuária do Salgado Paraense (CASP) no acesso ao Fundo Esperança, do Governo do Pará. A Cooperativa, sediada no município de Vigia, foi a primeira contemplada pelo programa, que busca auxiliar empreendimentos a se manterem durante o período de menor fluxo comercial.

 

O presidente da CASP, Antônio Alcoforado, elogiou o sistema adotado para a execução do programa. Segundo ele, para fluir sem burocracia, o Fundo leva em conta a situação emergencial que as micro e pequenas empresas estão passando por conta da pandemia de covid-19.

 

“Eu ainda não tinha visto algo funcionar com essa fluidez e desburocratização. O Banpará nos ligou para assinarmos o contrato e fomos até lá com toda a documentação que poderia ser exigida para a liberação do crédito. Ao chegar lá, assinamos o documento e resgatamos o valor na mesma hora. Isso tem que ser projetado para os demais programas de assistência do governo estadual e federal. É muito grave a crise que nós passamos”, destacou Alcoforado.

 

Assim como a maioria das cooperativas agropecuárias, a CASP também foi afetada pelos decretos de isolamento domiciliar, especialmente pela paralisação das aulas em escolas públicas do Estado. O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), operacionalizado pelas prefeituras, é um dos principais meio de comercialização da singular.

 

No total, são 49 cooperados associados à CASP. O carro-chefe da cooperativa são os derivados do leite, como manteiga e iogurte nos sabores morango, abacaxi, coco, milho verde e ameixa. Os cooperados ainda pretendem desenvolver bebidas lácteas e creme de leite. A produção de hortifrúti também é bastante expressiva, como banana, cheiro verde, cebolinha, jambu e chicória.

 

“Queremos ressaltar o trabalho incansável do Governo do Estado, representado por nosso governador Helder Barbalho, e do Sebrae/PA, na pessoa do superintendente Rubens Magno, que possibilitaram esse meio de fomento à continuidade do trabalho cooperativo através do acesso ao crédito. Não poderia deixar de ressaltar a intervenção emergencial da presidente da FRENCOOP, Deputada Estadual Professora Nilse, que levantou a bandeira do cooperativismo e nos incluiu nas faixas de grupos atendidos pelo Programa”, completou o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.

 

O Programa

 

O Fundo Esperança concede crédito especial no valor financeiro de R$ 100 milhões, para operações de empréstimos a pessoas físicas e jurídicas, domiciliadas no Pará, que tenham a condição de microempreendedor individual, microempresa ou empresa de pequeno porte, na forma da legislação federal. O valor do empréstimo é limitado a R$ 15 mil por empreendedor.

 

O prazo para pagamento é de até 36 meses, com carência de 90 dias para o pagamento da primeira parcela; e os juros serão de até 0,3% (três décimos por cento) ao mês (a taxa de juros não abrange outros custos e impostos derivados da operação de crédito).

 

As operações são de responsabilidade do Banpará e ficam limitadas até o dia 31 de agosto de 2020, sendo que a partir do dia 1º de setembro de 2020, o saldo financeiro retornará à conta única do Tesouro Estadual. Portanto, estará ativo enquanto os financiamentos estiverem pendentes de liquidação, com prazo até 31 de dezembro de 2023, período em que o CredCidadão passará a ter os direitos e obrigações.

 

O Fundo estará vinculado à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (SEDEME), que deverá gerenciar a liberação dos seus recursos, bem como a prestação de contas diante do Tribunal de Contas do Estado (TCE). No entanto, a receita será formada por percentual, a ser definido por meio de ato do Poder Executivo, dos lucros e dividendos resultantes da participação acionária do Estado do Pará pelo Banpará, além de aplicações financeiras, amortizações monetariamente corrigidas, entre outros recursos.

Mineração mantém mercado do Sudoeste Paraense

Mineração mantém mercado do Sudoeste Paraense

A comercialização de minérios como ouro e cassiterita se manteve estável na região, sendo um dos suportes da economia local que enfrenta fechamento de vários estabelecimentos. Seguindo as recomendações do Ministério da Saúde, as cooperativas da Fecogat continuam desenvolvendo suas atividades e comercializando a produção.

 

Várias determinações vêm sendo adotadas. Mesmo com um número reduzido de pessoas trabalhando, todos estão recebendo os devidos cuidados como máscaras, álcool em gel (70%) e um local para lavar as mãos com água e sabão. Segundo o presidente da Federação das Cooperativas de Garimpeiros do Tapajós (Fecogat), Amaro Rosa, a sede da Fecogat sempre tem no máximo até cinco pessoas trabalhando.

 

“Nossas reuniões estão sendo feitas por vídeo chamada, e-mail e ligações para evitar o contato pessoal, já que a sede é na cidade. Em Moraes de Almeida, Itaituba e em outras regiões em que está tendo um toque de recolher orientado pelo Governo do Estado e Governo Municipal, o trabalho deve seguir de 8h as 16h, com o fluxo de pessoas reduzidas”, disse o presidente.

 

A principal dificuldade enfrentada pelas cooperativas no momento é o fechamento das instituições bancárias, o que limita o pagamento via dinheiro. Apesar do preço do ouro e da cassiterita ter subido nas bolsas de valores, chegando a quase R$ 300,00 no último dia 13 de abril, a falta de liquidez está fazendo com que o comércio compre em valores bem menores do que deveria ser praticado. Estão sendo utilizadas as transferências e depósitos.

 

As atividades de organização do ramo cooperativista também continuam. Amaro, que também é representante do ramo na OCB/PA, participou de áudioconferência realizada pela Agência Nacional de Mineração (ANM) com a participação da OCB Nacional.

 

De acordo com as instituições, o mercado não desaqueceu e quando as atividades voltarem, a mineração deve superar o tempo de recuperação dos demais segmentos econômicos. Enquanto alguns setores demoram de 3 a 6 meses para voltar ao ritmo, na mineração a extração já é seguida pela venda e o dinheiro roda no comércio com maior velocidade.

 

Atualmente a Federação das Cooperativas de Garimpeiros do Tapajós (Fecogat) é composta por setes cooperativas que trabalha no ramo Mineral: Coomigapa, Coogamibra, Coomidec, Coemiabra, Coopemvat, Comparo e a Coopuoro.

 

Do total de 665 Permissões de Lavra Garimpeira (PLG) ativas na região, existem 74 em nome de cooperativas. Considerando os 6 municípios do tapajós e Altamira, o cooperativismo mineral já representa 11,12% de PLGs da região. Em relação ao número de associados das cooperativas vinculadas à Fecogat, o número chega a aproximadamente 7 mil pessoas.

 

“Mesmo com todos os problemas que a pandemia do Coronavírus vem ocasionando para diversos setores, a esperança é de dias melhores. Estamos com uma expectativa muito boa, já que todos os outros segmentos demoram de 60 a até 190 dias para se reafirmar novamente. A mineração não”, finalizou.

 

Texto: Andrei Santos

Coopermodas produz máscaras de proteção contra coronavírus

Coopermodas produz máscaras de proteção contra coronavírus

A Cooperativa de Trabalho de Costura e Moda (Coopermodas), de Barcarena, região metropolitana de Belém, está confeccionando máscaras reutilizáveis para comercialização. O item, recomendado pelo Ministério da Saúde como aliado no combate à propagação do coronavírus, custa o valor de R$ 3. Compre de cooperativa.

 

Com 13 anos de fundação, a Coopermodas atua no ramo da costura caseira e industrial, na produção de uniformes, malharia, materiais de proteção individuais, ecobags, brindes, entre outros.

 

Formada por onze mulheres, com idade entre 38 e 55 anos, a cooperativa viu na confecção das máscaras, uma alternativa de geração de renda para as famílias, já que as demandas diminuíram com o avanço da pandemia e a suspensão de eventos e aulas nas escolas.

 

“Onze famílias da comunidade têm no trabalho da cooperativa a principal fonte de renda. Unimos esse fator com a necessidade de materiais de proteção, que estão em falta no mercado, diante do cenário de pandemia que está crescendo no Pará”, destaca a cooperada Joseane Dias.

 

Segundo Joseane, a singular adotou recomendações dos órgãos de saúde para manter a atividade produtiva. Além dos procedimentos de higiene, as cooperadas estão trabalhando em regime alternado, com metade do quadro de colaboradoras por dia. "Conscientizamos nossas cooperadas da importância de nos prevenir e adotar medidas de segurança no processo de confecção das máscaras".

 

As máscaras de proteção são confeccionadas de tecido não tecido (TNT) dupla face e tricoline 100% algodão.

 

Serviço: Quem tiver interesse em comprar ou encomendas as máscaras, pode entrar em contato pelo número (91) 9 8177-1790 ou (91) 9 8154-5838. A sede da Coopermodas fica localizada na Rua Nova II, nº 97 – São Francisco, Barcarena, e funciona de segunda à sexta, das 8h às 17h.

Image
SISTEMA OCB © TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.