Mais de 66mil paraenses estão envolvidos com o cooperativismo, mas apenas um grupo reduzido possui especialização na área. O MBA em Gestão de Cooperativas é uma oportunidade única para o profissional se destacar em um mercado que demanda qualificação, atualização e diferenciais competitivos. Na região Oeste do Pará, o SESCOOP/PA está com inscrições abertas para o curso de pós-graduação latu senso até o dia 11 de fevereiro.
Uma das vantagens do MBA é a absorção de conhecimentos específicos nas áreas de gestão e administração do setor, que não são aprofundadas em cursos de graduação. Dentro da grade curricular do curso, serão trabalhadas disciplinas como Direito das cooperativas, Governança corporativa: gestão e direção nas sociedades cooperativas, Plano de negócios, Contabilidade e análise do desempenho das cooperativas, Técnica de negociação, Estratégias e marketing, Gestão de pessoas e equipes.
“O MBA pode ser uma oportunidade para sair da própria zona de conforto. Seja através das aulas, de palestras ou até mesmo de conversas com os colegas, somos encorajados a pensar a partir de outras perspectivas sobre o mundo e as tendências de negócios, gestão e projetos. Passamos a olhar para novos horizontes”, enfatizou o analista de desenvolvimento de cooperativas do Sistema OCB/PA, Diego Andrade.
Um dos benefícios mais significativos de fazer um MBA são as temáticas atualizadas. Com a internet, as informações são passadas cada vez mais rápido, acirrando a competitividade do mundo corporativo. Por isso, as temáticas dos MBAs são constantemente atualizadas. Marketing Digital, Design Thinking e Big Data são exemplos de algumas dessas temáticas atuais, que podem ser o curso completo ou apenas fazer parte dos programas. A atualização dos MBAs acontece também pela introdução de novos modelos pedagógicos, que incluem metodologias mais focadas no desenvolvimento do pensamento crítico e no trabalho em equipe.
INSCRIÇÕES
A seleção dos inscritos pelas próprias cooperativas será realizada por uma Comissão composta por membros do SESCOOP/PA, necessitando que o candidato tenha escolaridade em nível superior e preencha os requisitos previstos em edital. No processo de seleção, serão levados em consideração os critérios estabelecidos, além de análise curricular. As inscrições deverão ser realizadas no período mencionado com o preenchimento da ficha de inscrição e entrega da documentação pelos candidatos. Caso a cooperativa não possua sede em Belém/PA, poderá efetuar a inscrição encaminhando toda a documentação solicitada por e-mail.
“Nosso propósito é ampliar os conhecimentos dos participantes nas modernas técnicas gerenciais para cooperativas, contribuindo a um melhor desempenho organizacional e profissional. Essa mão de obra qualificada irá atender as necessidades das singulares com relação ao aprimoramento e desenvolvimento da gestão. A partir disso, mudaremos o cooperativismo paraense de patamar”, explicou o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.
Acesse o edital do MBA: http://paracooperativo.coop.br/media/attachments/2019/01/03/minuta-de-edital---mba.pdf
Com um histórico junto ao Sistema Unimed, Luiz Henrique Mandetta conhece de perto o cooperativismo e seu papel enquanto ferramenta de transformação de realidades. Além de atuar como médico cooperado, também teve a oportunidade de presidir a Unimed de Campo Grande. O ministro reconheceu, publicamente, a atuação da Organização da Cooperativas Brasileiras (OCB) durante a cerimônia de sua posse, ocorrida em Brasília.
“Vai aqui o meu respeito à OCB e a todos aqueles que militam no cooperativismo como forma de realização. Não do eu, não do você, mas do nosso como instrumento de construção coletiva para a execução de inúmeras frentes”, discursou.
Em outro trecho de seu discurso, o ministro Mandetta frisou, também, que tem a intenção de escrever “juntos” uma nova página na saúde pública brasileira. Além disso, ele destacou, ainda, que: a “saúde é um direito de todos e dever do Estado”, não haverá “retrocesso” e cumprirá a Constituição Federal.
CONFIRA
Clique aqui para acessar o discurso do novo ministro da Saúde.
As 126 cooperativas do ramo agro, atuantes em diversos municípios no Pará, serão beneficiadas em ações conjuntas entre a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/PA) e o Sistema OCB/PA. Em reunião com a diretoria executiva no escritório central, em Marituba, o presidente Ernandes Raiol fortaleceu a parceria com a entidade. Também participou da reunião o presidente da Sicoob Unidas, Carlos Edilson Santana.
As instituições renovarão o convênio por dois anos, prorrogáveis por mais dois. O objetivo é promover conjuntamente eventos, capacitações e consultorias, de modo a aperfeiçoar o atendimento às cooperativas e associações da agricultura familiar no Pará. O objetivo é qualificar, cada vez mais, a mão-de-obra extensionista e apoiar a organização social no campo.
“A parceria com a Emater é fundamental para a OCB/PA. Os benefícios para o público das cooperativas, associações e pequenas e médias empresas rurais. O Cooperativismo, em parceria com o Governo do Estado, por meio da Emater, vai fazer um trabalho magnífico, na renovação de um convênio com bases melhores, em prol do desenvolvimento sustentável”, Ernandes Raiol.
A Emater é o órgão oficial de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) do Estado. Tem uma força de trabalho constituída por mais de mil extensionistas rurais, com serviços especializados nas áreas de ciências agrárias e humanas. Difunde conhecimentos e informações tecnológicas no meio rural sob princípios norteadores de equidade, eficiência e sustentabilidade com representação em todos os 144 municípios do Pará
Para a presidente da Emater, Cleide Amorim, o momento é de estruturar o atendimento, a partir de qualificação e quantificação: “Nossa gestão é de parcerias. Cada público nosso demanda uma especificação, um amoldamento na assistência técnica e extensão rural. A parceria com a OCB valoriza e reconhece a organização social como uma das diretrizes da Emater”, afirma.
Foto: Agência Belém - Tássia Barros
Após o encerramento das atividades do lixão do Aurá, a Prefeitura de Belém fortaleceu o vínculo com os catadores vinculados a singulares de reciclagem. As 11 cooperativas apoiadas coletam mais de 270 toneladas por mês. Além do recolhimento regular, os moradores da Região agora também podem separar o lixo reciclável do orgânico e destiná-lo corretamente em um dos 30 ecopontos espalhados pela cidade e distritos.
Nos últimos anos, o volume de produtos coletados aumentou, já que além da coleta na porta da casa dos moradores a retirada passou a ser feita também em supermercados, lojas, grandes geradores e edifícios. Dois galpões para triagem desses materiais auxiliam as cooperativas de catadores, que também recebem suporte logístico e administrativo. O dinheiro da venda desses produtos é repassado para os catadores organizados em cooperativas.
Os ecopontos são uma alternativa para os moradores de bairros que não contam com a coleta regular de materiais recicláveis.“Temos mais de 30 locais de entrega voluntária espalhados pela cidade. Nesses locais, estão disponíveis ecopontos para receber qualquer produto que tenha valor econômico. Regularmente, fazemos a retirada dos materiais depositados e encaminhamos para as associações ou cooperativas parceiras da Prefeitura. Temos opções de recebimento inclusive nos distritos de Icoaraci, Outeiro e Mosqueiro, além de diversas praças e avenidas de Belém”, explicou o coordenador de coleta seletiva da Sesan, Wladimir Varela.
Confira os locais para entrega voluntária de recicláveis:
Travessa Mauriti, esquina da avenida Marques de Herval.
Bosque Rodrigues Alves, na avenida Almirante Barroso.
Avenida Arthur Bernardes, próximo à igreja do Perpétuo Socorro.
Feira da Bandeira Branca, na avenida Almirante Barroso com a avenida Dr. Freitas, com dois pontos de entrega.
Feira da 25, na avenida Romulo Maiorana com rua Antônio Baena.
Icoaraci, na rua Manoel Barata.
Igreja Quadrangular, na travessa Timbó, entre avenidas Marquês de Herval e Pedro Miranda.
Mosqueiro, com três pontos de entrega: no Carramanchão, no Murubira e na praça Matriz, na Vila.
Outeiro, com dois pontos de entrega: praia Grande e Escola Bosque.
Praça Alberto Ramos, na avenida Rodolfo Chermont, Marambaia.
Praça Amazonas, avenida 16 de Novembro, Cidade Velha.
Praça Batista Campos, avenida Padre Eutíquio, com três pontos de entrega.
Praça Benedito Monteiro, avenida Barão de Igarapé-Miri.
Praça Brasil, avenida Jerônimo Pimentel, Umarizal.
Praça da Bandeira, rua João Diogo, Reduto.
Praça da República, avenida Assis de Vasconcelos, Reduto, com três pontos de entrega.
Praça do Jaú, avenida Senador Lemos, Sacramenta.
Residencial Viver Primavera, rodovia do Tapanã.
Praça Dom Pedro II, avenida Portugal, Cidade Velha.
Praça Felipe Patroni, rua Coronel Fontoura, Cidade Velha.
Praça Floriano Peixoto, em frente ao Mercado de São Brás.
Praça do Marex, na avenida Júlio César.
Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan), na avenida Almirante Barroso.
Fonte: Agência Pará
Com uma proposta de reestruturação geral, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) está realizando mudanças sensíveis nos parâmetros do cooperativismo brasileiro. A ideia é alinhar o cooperativismo institucional, legal, ao que de fato existe nas cidades, comunidades, no dia a dia das pessoas, potencializar forças e, assim, fortalecer a representatividade junto aos agentes públicos e de mercado. Dados da Aliança Cooperativa Internacional (ACI) apontam que o sistema cooperativismo está presente em 100 países, gera 250 milhões de empregos, 1 em cada 7 pessoas está associada a uma cooperativa.
“Esse é o momento em que estamos conhecendo cada vez mais o nosso cooperativismo, brasileiro, paraense, com suas especificidades e particularidades. O cenário está cada vez mais complexo e precisamos estar atentos e prontos para as novas oportunidades”, enfatiza Ernandes Raiol, presidente da OCB/PA.
No cenário nacional, o cooperativismo está dividido em 13 ramos produtivos: Habitacional, Infraestrutura, Educacional, Consumo, Crédito, Trabalho, Mineral, Transporte, Saúde, Especial, Turismo e Lazer, Produção e Agropecuário. Até maio, esse número deve reduzir para 7. A maior mudança será no ramo Trabalho, que poderá incorporar o de Produção, Mineral, Especial, Educacional e Turismo e Lazer. O ramo Infraestrutura poderá incorporar o Habitacional.
Os critérios utilizados para essa reestruturação são: regulamentação, tributação e legislação específicas, impactos sindicais e representatividade. “Com base nesses critérios, os ramos ficarão bem mais organizados, fortalecidos, capazes de fazer frente junto aos agentes públicos e ao mercado”, explica o superintendente da OCB-PA, Júnior Serra.
Diagnóstico
Em âmbito estadual, será lançado em abril a 2ª edição do Diagnóstico do Cooperativismo Paraense, com informações que servirão de base para políticas públicas e estratégias de mercado. Também apresentará os produtos e serviços das cooperativas, como forma de lança-las para todo o Estado. “Temos um hall de produtos e serviços muito rico e diversificado aqui na região. Agora, precisamos que as pessoas comecem a perceber nossos diferenciais, tanto de qualidade quanto de essência de produção. Afinal, toda a riqueza de uma cooperativa volta para a comunidade que a produz. Afinal, o cooperativismo é feito por pessoas e para as pessoas”, finaliza Raiol.