Segurança Jurídica, Registro no Sistema OCB/PA, representatividade frente ao governo e mercado. O cadastramento no Sou.Coop garante inúmeras vantagens às cooperativas. Também é um dos requisitos para manter a regularidade no Sistema OCB/PA e para ter acesso aos programas e ações desenvolvidas pela Unidade.
Não perca o prazo, sua cooperativa tem até 10 de agosto para prestar as informações de atualização do SOU.COOP. Participe!
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(91) 99360-4665
Seguindo os requisitos do Estatuto Social da OCB, as unidades estaduais apenas poderão emitir Certidão de Regularidade às cooperativas que, além de cumprirem com suas obrigações financeiras de recolhimento das contribuições e taxas devidas, também cumprirem com o fornecimento das informações cadastrais e documentais atualizadas.
Os documentos que as cooperativas devem repassar anualmente no aspecto contábil são o Balanço Patrimonial e a Demonstração de Resultado de Exercício das Sobras ou Perdas (DRE), Estatuto Social vigente e a Ata da Assembleia Geral que elegeu a Diretoria e o Conselho Fiscal. Além da informação documental, é necessário enviar informações cadastrais atualizadas, como o telefone para contato e e-mail da diretoria e apresentar os números do quadro social e funcional referente aos cooperados e empregados, inclusive dividindo-os por gênero.
“Reforçarmos a necessidade de realização das Assembleias Gerais e da sua devida prestação de contas. Posteriormente, o envio das informações atualizadas é indispensável para que as cooperativas possam estar regulares junto ao Sistema OCB/PA. Com as mudanças regimentais, agora somente poderemos atestar a regularidade da cooperativa, se estiver adimplente financeira e documentalmente”, enfatizou o gerente de desenvolvimento de cooperativas, Diego Andrade.
Toda a documentação e informações devem ser encaminhadas por e-mail. Neste ano, a equipe técnica do Sistema OCB/PA receberá as informações e fará o cadastramento no Sou.Coop. A partir de 2021, a própria cooperativa terá acesso à base de dados da plataforma e terá de fazer a atualização vinculada ao Sistema. Desta maneira, também demonstraremos a força e organização do cooperativismo paraense com informações e dados que serão apresentados no *Anuário do Cooperativismo Brasileiro-2020.
Além de ser uma exigência para se emitir o certificado de regularidade, o processo garante a participação das cooperativas em chamadas públicas e processos licitatórios que requisitam a documentação. De forma sistêmica, as informações também são relevantes para o diálogo com parceiros estratégicos e para a representatividade do setor, revelando sua expressividade socioeconômica no Estado.
“Já acompanhamos diversas cooperativas que foram exitosas em processos licitatórios por terem a comprovação documental do Sistema OCB/PA. São mercados institucionais importantes que representam a base do orçamento de muitas singulares. Outro ponto importante é a possibilidade de fazermos o Diagnóstico do segmento no Estado, mostrando aos poderes públicos e à comunidade geral quem nós somos”, reiterou o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.
Cumprindo-se o cadastramento no Sou.Coop, a cooperativa também continuará utilizando as soluções de desenvolvimento do Sistema OCB/PA, como formação profissional, monitoramento, assessoria contábil, assessoria jurídica, programas de fomento a mercado, feiras de exposição e seminários, representação política e sindical.
É importante seguir os prazos determinados para a realização das Assembleias Gerais Ordinárias (AGOs) que, de acordo com Resoluções da OCB Nacional e do Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração (DREI), deve ser até 31 de julho. A orientação é que se realize a AGO antecipadamente, para garantir o tempo hábil do processo na Junta Comercial do Estado do Pará (JUCEPA).
“Fique atento, o não fornecimento de informações e documentos relacionados ao exercício de 2019 até o prazo estabelecido, não permitirá a atualização de sua cooperativa na Plataforma Sou.Coop, cujo prazo é até o dia 10 de agosto. Em caso de não fornecimento dos dados para a plataforma, a cooperativa estará em situação de irregularidade e consequentemente poderá ter sua demanda não atendida, nem ter acesso aos programas e benefícios do Sistema OCB/PA”, reforçou Diego Andrade.
A comunidade da Galiléia, região do lago do Juruti Velho, foi a primeira beneficiada pela campanha da Cooperativa de Trabalho da Agricultura Familiar de Juruti (Cooafajur) que vai entregar cerca de 300 kits de higiene pessoal a famílias em situação de vulnerabilidade social.
O objetivo é minimizar os impactos da pandemia de covid-19 na região do Baixo Amazonas. A própria cooperativa fez um mapeamento das zonas mais afetadas pelo coronavírus na região, que receberão kit com álcool em gel 500 ml, três unidades de máscara de pano e uma cartilha contendo informações de prevenção e cuidados contra o coronavírus.
Segundo o presidente da Cooafajur, Ivan Pimentel, a falta de informação é um dos fatores que contribuem para a disseminação do coronavírus na região.
“Partimos do princípio de que a informação e a prevenção são algumas das principais armas para combater o vírus. Como a gente trabalha diretamente com os produtores, percebemos que a chegada da informação nessas zonas é muito deficiente. Muitos, por exemplo, não entendem a importância do uso das máscaras e do álcool em gel. Precisamos mudar essa realidade”, diz ele.
Os informativos orientam sobre a forma correta de higienização de mãos e uso de máscaras. Foram construídos com o apoio do Instituto Juruti Responsável (Ijus) e da empresa de alumínio Alcoa. Para a confecção das máscaras, a Cooafajur conta com a parceria do grupo “Mulheres Prósperas", que comercializa as máscaras a preço de custo.
“A informação é fundamental e pretendemos ampliar a ação, mas para isso precisamos de mais parcerias. Quem puder ajudar, colabore”, apela Ivan.
A Cooafajur foi fundada em 2013 e tem 43 cooperados que atuam com a agricultura familiar e produção de muda para comercialização.
Estrutura moderna, atendimento personalizado, distribuição de sobras entre os associados e custos inferiores à média do mercado são as características que consolidam o cooperativismo de crédito como uma alternativa aos bancos tradicionais. Em Santarém, os mais de 300 mil habitantes já podem contar com as soluções financeiras oferecidas pela Sicoob Transamazônica.
Com a chegada da agência no município, a cooperativa financeira passa a ter presença física em 20 cidades paraenses, sendo seis agências e 14 escritórios de negócios.
Santarém é o terceiro município mais populoso do Pará, com 304.589 habitantes, e o 7º maior produto interno bruto (PIB) do estado em 2015, com R$ 3,9 bilhões. Em volume de negócios, o município movimenta cerca de R$ 1 bilhão de reais e, aproximadamente, o mesmo valor em depósitos, segundo o Banco Central. É o principal centro socioeconômico do Baixo Amazonas e um dos municípios mais dinâmicos do Brasil.
De acordo com Lucas Gelain, diretor-presidente da Sicoob Transamazônica, as expectativas para a cidade são as melhores. A meta é dobrar o número de sócios da agência ainda em 2020, que já nasce com 530 cooperados. Para isso, a diretoria da cooperativa está articulando a oferta de linhas especiais de crédito junto às principais lideranças políticas, empresariais, do agronegócio e do mercado.
“Enxergamos um potencial enorme de crescimento da cooperativa em Santarém, tanto na questão da pessoa física como, também, para atender ao mercado de produtores rurais, com linhas direcionadas ao agronegócio e às empresas. Então já firmamos parceria com a associação comercial do município, criamos condições especiais para os empresários ligados à associação e condições especiais aos filiados do sindicato de produtores rurais de Santarém”, conta Lucas.
Para atender às expectativas de crescimento e garantir o atendimento de qualidade, uma das marcas da Sicoob, a cooperativa abriu processo seletivo para a contratação de novos funcionários. Segundo Lucas, a meta é dobrar o número de colaboradores.
“Estamos prontos para atender a população de Santarém com uma agência completa. Essa inauguração é um grande avanço no projeto de expansão da Sicoob Transamazônica e já estamos dando andamento na segunda agência da cooperativa aqui no município. As obras devem iniciar no segundo semestre para já inaugurar no início de 2021”, conta o presidente da Sicoob Transamazônica, Antonio Henrique Gripp.
A Cooperativa
A Sicoob Transamazônica trabalha com um portfólio completo de serviços financeiros. São mais de 100 produtos em expansão. Ela já foi constituída no regime de livre admissão dos associados, podendo se cooperar pessoas físicas ou jurídicas em qualquer segmento. A carteira é variada com linha de crédito rural, linha de credito pessoal, comercial, cartões, seguridade, previdência, produtos de investimento como poupança, capital social e RDC.
Só em relação a novos sócios, a cooperativa cresceu 190% em 2019, com 6 mil cooperados até final do exercício. Esse mesmo número já saltou para 8 mil nos 3 primeiros meses de 2020 e a meta é alcançar 15 mil associados ao final do ano.
Serviço: A agência da Sicoob Transamazônica em Santarém fica localizada na Travessa Silvino Pinto, 615 - Santa Clara.
Segundo o Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR), houve queda de 50% nos valores pagos pelos resíduos durante a pandemia. Somada à queda na quantidade de coleta, a vulnerabilidade entre os catadores ficou ainda mais acentuada.
Em artigo publicado pelo deputado federal Arnaldo Jardim (SP), integrante da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), e pelo presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio, Cátilo Cândico, tratou-se sobre o assunto, que já que impacta as cooperativas de catadores de materiais recicláveis.
Segundo dados da Análise Econômica do Sistema OCB, em 2017 havia 1.153 associações e cooperativas de reciclagem no país. Juntas elas congregavam 28.880 catadores de resíduos sólidos. Já o Censo de 2010 indicava que no país havia cerca 400 mil catadores. O Sistema OCB congrega 97 dessas cooperativas. Os catadores foram profundamente afetados pela Covid-19, pois suas atividades foram interrompidas em função das medidas governamentais.
De acordo com o documento, muitos municípios suspenderam a coleta seletiva e o repasse dos valores de convênio ou contrato às cooperativas. Em 2018, dos 1.322 municípios brasileiros que realizavam a coleta seletiva, 52,87% contratavam associações ou cooperativas (SNIS, 2019). Como consequência, os problemas financeiros - que já eram sentidos em função do fechamento de fábricas recicladoras e grandes geradores, foram potencializados.
Em Belém, por exemplo, a cooperativa Concaves, que possui convênio com a prefeitura, possuía um volume semanal de 20 a 25 toneladas de material coletado. Agora, caiu para 12 toneladas. Com isso, a renda dos catadores também caiu em 50%.
Com esse aumento da vulnerabilidade frente à pandemia da Covid-19, o Sistema OCB em âmbito nacional atuou para incluí-los como público beneficiário da renda emergencial. Em relação à Unidade Estadual, o Sistema OCB/PA está coordenando a campanha Dia de Cooperar, que em 2020 será voltada para as cooperativas que enfrentam maiores dificuldades neste período, especialmente as de reciclagem.
ARTIGO
Confira aqui a opinião do deputado Arnaldo Jardim e do presidente Abralatas sobre a situação desse setor.
Fonte: Poder 360
A extensão da crise causada pela pandemia do novo coronavírus levou um número maior de empreendedores a buscar empréstimo para manter o negócio. Pesquisa do Sebrae com a Fundação Getúlio Vargas mostra que as cooperativas lideram na concessão de empréstimos (31%), depois aparecem os bancos privados (12%) e os bancos públicos (9%).
De acordo com o levantamento, cresceu em 8% o número de empresários que buscaram crédito entre 7 de abril e 5 de maio. Apesar da maior procura, só 14% das pequenas empresas que solicitaram crédito tiveram sucesso. Embora a maioria tenha recorrido a bancos públicos e privados, a pesquisa revela que as cooperativas de crédito lideram a concessão de crédito para os pequenos empreendedores.
Entre as pequenas empresas que buscaram crédito, 88% procuraram uma instituição bancária. Os mais demandados, desde que a crise do coronavírus começou, foram os bancos públicos (63%), seguidos dos bancos privados (57%) e das cooperativas de crédito (10%). Analisando a taxa de sucesso dos pedidos, as proporções se invertem. As cooperativas lideram na frente de bancos privados e de bancos públicos.
Para o presidente do Sistema Ocesp, Edivaldo Del Grande, os dados demonstram o compromisso das cooperativas com o desenvolvimento de suas comunidades. “As cooperativas tendem a crescer ainda mais em importância na crise. Ao longo da história sempre foi assim, e agora não está sendo diferente”, comenta.
A pesquisa do Sebrae, realizada entre 30 de abril e 5 de maio, ouviu 10.384 micro e pequenas empresas e microempreendedores individuais (MEI) de todo o país. Destes, 58% dos negócios tiveram o pedido negado pelas instituições financeiras e 28% ainda aguardam uma resposta.
O levantamento indica uma tendência de que os pequenos negócios evitam buscar crédito no mercado. Mesmo com quase 90% das empresas do segmento terem tido uma queda no faturamento, a maioria dos empresários (62%) não solicitou um empréstimo desde que a crise começou em março.
IMPACTOS NAS PEQUENAS
A pesquisa do Sebrae mostra que quase todos os pequenos negócios foram afetados pela pandemia. Com o isolamento recomendado, 44% dessas empresas interromperam a operação, pois dependem do fluxo de pessoas. Outros 32% seguem operando com ferramentas digitais e 12% continuam trabalhando mesmo sem acesso a uma infraestrutura tecnológica. Apenas 11% conseguiram manter a operação sem alterações.
A maioria das pequenas empresas, quase 90%, apontou uma queda no faturamento mensal. Na média, a receita foi 60% menor do que no período pré-crise. O resultado, ainda que negativo, é melhor que o identificado nas pesquisas de março e abril, quando a queda havia sido de, respectivamente, 64% e 69%.
Os setores mais afetados foram Economia Criativa, com queda média de 77%, Turismo (-75%) e Academias de Ginástica (-72%). Os que tiveram menor diminuição no faturamento foram Pet Shops e Serviços Veterinárias (-35%), Agronegócio (-43%) e Oficinas e Peças Automotivas (-48%).
Ao todo, 12% dos pequenos negócios ouvidos pela pesquisa relataram terem demitido funcionários nos últimos 30 dias por causa da crise. E 29% das empresas optaram por suspender o contrato dos empregados, enquanto outros 23% deram férias coletivas, 18% reduziram a jornada de trabalho com redução de salários e 8% reduziram os salários com complemento do seguro-desemprego.
Para tentar sobreviver ao período, 29% das pequenas empresas começaram a fazer vendas online, principalmente por meio das redes sociais; 12% dos entrevistados disseram que começaram a gerenciar as contas do negócio por meios de aplicativos e 8% informaram que estão usando serviços de entrega por aplicativo para realizar vendas online.
A pesquisa completa pode ser baixada aqui.
(Com informações da Revista Exame e do Sistema Ocesp)