O prazo para que as cooperativas respondam aos questionários vai até o dia 13 de novembro.
No atual contexto, o mercado de saúde vem sendo pautado pelas medidas mundiais de contenção fitossanitárias do novo coronavírus. Com isso, as atividades econômicas das cooperativas – sobretudo – das que atuam nesse segmento foram diretamente impactadas. Para conhecer melhor de que forma essas cooperativas foram afetadas, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) iniciou a primeira etapa de elaboração do Diagnóstico Nacional do Ramo Saúde, com a aplicação do questionário para o levantamento de dados. O prazo para o preenchimento segue até o dia 13 de novembro.
O objetivo dessa primeira etapa é conhecer mais e melhor os modelos cooperativos atuantes no Ramo Saúde, em especial as cooperativas de especialidades médicas, as de trabalho médico e as constituídas por outros profissionais da saúde (fisioterapeutas, enfermeiros, psicólogos, dentre outros). O diagnóstico foi sugerido na mais recente reunião do Conselho Consultivo do Ramo Saúde, ocorrida em 21 de agosto. A consolidação das informações dará parâmetro para a atuação junto ao poder público e auxiliará na construção de uma agenda decisória positiva para o cooperativismo de saúde.
“Mais do que nunca precisamos dessas informações porque só com informações da realidade das cooperativas é possível atuar de maneira assertiva. Por isso, é muito importante que as cooperativas respondam e nos enviem as informações”, explica Ernandes Raiol, presidente do Sistema OCB-PA.
Serviço: Para acessar o questionário, basta clicar aqui.
Mais informações:
O Cenário Econômico e Financeiro das Cooperativas de Transporte no Norte do Brasil será discutido em seminário online promovido pelo Sistema OCB. O objetivo é construir alinhar medidas para o fortalecimento do setor pós pandemia. Será no dia 17 de novembro, a partir das 16h pela plataforma Zoom. Faça já sua inscrição!
Apesar das medidas de segurança adotadas durante a pandemia, as cooperativas sentiram os efeitos da crise provocada pelo isolamento social e consequente diminuição da circulação de pessoas. A Central das Cooperativas de Transporte do Estado do Pará (CENCOPA), que atua com o transporte intermunicipal, chegou a funcionar com 10% da sua frota. O número de usuários diminuiu cerca de 90%, o que também gerou diminuição do quadro de funcionários.
Já em cooperativas que atuam com o transporte complementar de passageiros na região metropolitana de Belém, houve uma queda de 50% no número de usuários de transporte. Chegou-se a estudar a possibilidade de adotar um sistema de revezamento de veículos nas ruas para diminuir os custos.
“Com o relaxamento das medidas restritivas, o setor do transporte conseguiu respirar melhor e iniciar a volta às atividades. Isso foi muito importante para retomarmos a normalidade. No entanto, a pandemia mostrou que nossas cooperativas precisam de um maior planejamento de gestão e organização documental e contábil, que foram barreiras à tomada de medidas como acesso ao crédito”, explicou o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.
Atualmente, no Pará, o Transporte é o ramo com maior número de cooperativas de acordo com o Diagnóstico do Cooperativismo de 2019. Está representando por 75 Cooperativas, correspondendo ao percentual de 34,88% de todo o universo de Cooperativas ativas registradas no Sistema da OCB/PA.
O Seminário Online terá como tema “Perspectivas e Fortalecimento do Ramo Transporte”. Na programação, estão previstas palestras com apresentação do cenário econômico, oportunidades de mercado, linhas de crédito e cases de sucesso de cooperativas.
Confira a Programação:

Em quase 6 anos de constituição, a Cooperativa da Construção Civil do Estado do Pará (COOPERCON|PA) já movimentou aproximadamente R$ 111 milhões em negócios gerados. O principal objetivo é garantir melhores condições comerciais a construtoras que se unem em torno da compra de insumos e serviços.
A cooperativa permite que seus associados obtenham melhores preços e demais condições comerciais, em virtude do maior volume de compra ofertado. Apesar das vantagens financeiras obtida pela cooperativa, também por meio dela, é possível conseguir os insumos com várias condições diferenciadas no relacionamento com os fornecedores, como: prazos de entrega, atendimento diferenciado e maior garantia de compra em situações de aumento no consumo e restrição de matéria-prima.
De acordo com dados apurados até setembro de 2020, a COOPERCON|PA já obteve consumos expressivos, com 152 mil toneladas de cimento em aproximadamente 6 anos. Os principais insumos adquiridos são, além do cimento, aço, argamassa, portas, cabos elétricos, elevadores, concreto, blocos cerâmicos, tintas, cerâmicas, tubulações e conexões, cubas inox, metais sanitários, serviços de fundação e sondagem, louças sanitárias, ferramentas para construção civil, entre outros.
A média dos descontos barganhados como vantagem nas compras coletivas da COOPERCON varia conforme o insumo. No entanto, há compras em que a cooperativa consegue percentuais de redução entre 10% e 15%. Deste percentual, a receita da singular é obtida no valor de 2% em cima da operação realizada.
“A COOPERCON|PA traz uma importância muito grande para o segmento da construção civil na cidade de Belém e no Pará, visto que esse modelo cooperativista é uma realidade e representa uma inovação tecnológica e a diminuição do custo na aquisição de insumos e serviços aplicados no processo de edificação de moradias e de obras infraestruturas”, explicou o presidente da cooperativa, Fabrizio Gonçalves.

Durante todo esse período de atuação, a cooperativa gerou sobras aos seus cooperados. O faturamento da COOPERCON|PA chegou a R$ 23 milhões em 2018 e a previsão em 2020 é chegar a casa de R$ 25 milhões, mesmo com os efeitos da pandemia. Em outubro, por exemplo, a cooperativa atingiu o melhor resultado do ano, tanto em receita quanto em operação. O fluxo de caixa também teve a menor inadimplência.
“A princípio, nossa avaliação é que este ano será melhor do que 2019, mesmo com a pandemia. Recentemente participamos da maior compra nacional pela Coopercon Brasil para aquisição de elevadores. Alguns deles, inclusive, serão utilizados na construção do novo hospital da cooperativa Unimed Belém”, explicou o diretor executivo da COOPERCON|PA, Cláudio Rogério Costa.
A singular possui relacionamento comercial com diversos dos principais fornecedores na área da construção civil, como Nassau, Apodi, Votorantim, Concrem Wood, Alubar, Thyssenkrupp, Tramontina, Coral, Tabalmix, Arcelor Mittal, Weg, Fortlev, Icatil, Docol, Elizabeth, Ibratim, Geonort, Ceramica Vermelha e Cordeiro Cabos Elétricos.
Atualmente, a cooperativa está em 4º lugar no ranking nacional das singulares vinculadas à COOPERCON Brasil. Reúne como cooperados várias pessoas jurídicas tradicionais no ramo da construção civil, como a ACM,MARKO, QUADRA ENGA, QUANTA ENGA, GM ENGA , ENGEFIX, ATAN ENGA, CONSTR. BRUNO MILEO; KARAJAS , FREIRE MELLO, LAJE Construções, LEST,LUIZ MAIA CONSTRUÇÕES, MAPE, MODENA, NEO, PREMAZON, ROMA, SANTA RITA ENGA, SENENGE, SERVIC, STATUS, ATAN, MD CONSTRUTORA, CIRIO, LEAL MOREIRA, MULTISUL, CITY, MDS, POLIENGE, SERVMIX, BRT CONSTRUTORA, SOTEARE, RBH CONSTRUÇÕES, TOPO ENGA , PLANCON PLAN E CONSTRUÇÕES.
Dentro do planejamento estratégico, que está sendo construído em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Pará (SESCOOP/PA), a COOPERCON/PA vislumbra várias metas, como retornar para o posto de 3ª cooperativa do setor a nível nacional em 2020; Realizar a importação do aço para os cooperados, e assim reduzir o custo de consumo do insumo; Implementar o sistema de gestão e controle; realizar o workshop da construção civil para até julho/2021; entre outros.
“Enxergamos a cooperativa como estratégica dentro do Estado, tanto pelo cenário da construção civil no Pará quanto pela possibilidade de ampliarmos a intercooperação no segmento. Iremos acompanhar o desenvolvimento da singular, auxiliando no aprimoramento da gestão e na formação profissional de cooperados e colaboradores”, explicou o presidente do Sistema OCB/PA, Ernandes Raiol.
HISTÓRIA
A COOPERCON Pará foi fundada em dezembro de 2014 com a presença de 22 associados. Em maio de 2015 iniciou suas atividades, trazendo em sua missão a implementação na gestão de negócios comuns e representativos ao setor da Industria da Construção Civil, possibilitando a melhoria da qualidade dos serviços, ampla e saudável competitividade empresarial dos associados. Atualmente a COOPERCON|PA possui 37 cooperados e 2 em negociação para adesão.
Ela é paraense e nasceu em berço cooperativista
Estabelecida no estado do Pará, a Sociedade Garantidora de Crédito Amazônia (SGC Amazônia) é a primeira nesse modelo a atuar na região amazônica e traz o conceito moderno inspirado no mercado de europeu de complementariedade e afiança garantias para tomadores de crédito. No Brasil, são ao todo 17 sociedades garantidoras de crédito. Atualmente, a SCG Amazônia é a maior em termos de cobertura de território no mundo.
A SGC Amazônia é uma Sociedade Garantidora de Crédito criada em 2016, que tem a finalidade é prestar garantia complementar para quem pretende tomar crédito na rede bancária. A ideia nasceu em berço cooperativista na cooperativa de crédito Sicoob Transamazônica, uma das cooperativas que mais crescem no Estado. A Sociedade possui um Conselho de Administração, cujo presidente é Antônio Henrique Gripp, formada pelas Federações da Agricultura e Pecuária do Pará, do Comércio, da Indústria, pelo Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Pará (OCB-PA), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Pará (Sebrae-PA).
Além do Sicoob Transamazônica, a Sociedade possui convênio com a Sicoob Cooesa e com a Sicoob Unidas. Em âmbito nacional, mantém convênio com o Sistema Cressol. Também mantém tratativas com o Banco do Brasil, Banco da Amazônia e Banpará. Esses últimos – em especial, participaram da criação da Sociedade.
Lacuna Fundiária
No Pará, principalmente no interior, há uma grande falta de documentação de imóveis rurais e urbanos e isso dificulta – não raro impede – que essas pessoas deem esses bens como garantia nas operações de crédito. “Isso é um importante parâmetro que mostra o porquê de o empresário rural e urbano paraense tomar pouco crédito no sistema financeiro nacional por conta da ausência de garantias. A SGC Amazônia nasce nesse sentido para preencher essa lacuna. É uma Sociedade que vai poder contribuir para o desenvolvimento do Pará”, explica Lucas Gelain, diretor executivo da SGC Amazônia.
Assembleia de Constituição da SGC Amazônia
Além de diretor executivo da SGC Amazônia, Gelain é diretor executivo da Sicoob Transamazônica, uma das cooperativas de crédito que mais crescem no Estado, também criada em 2016. Para se ter uma ideia da velocidade de expansão da Sicoob Transamazônica, em janeiro, a singular possuía 5 mil associados e R$50 milhões em ativos. Em seis meses, dobrou o número de ativos e ultrapassou o dobro de cooperados. A meta é associar mais 4 mil até dezembro. Para 2021, mais ousadia: 30 mil cooperados.
Recentemente, a Transamazônica foi autorizada a repassar recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), modalidade Emergencial à totalidade dos municípios paraenses, criada para ajudar na recuperação econômica da região, com taxa de 2,5% ao ano. O FNO pode financiar investimentos de longo prazo, capital de giro ou custeio. É destinado aos segmentos agropecuário, agroindustrial, industrial, comércio, serviços, turismo, cultural e infraestrutura.
Como funciona
A SGC Amazônia faz uma análise de crédito, emite a fiança, o associado de posse dessa fiança vai à instituição financeira – cooperativista ou não – a fim de tomar o crédito. Em caso de inadimplência, a SGC Amazônia garante essa operação. “Estamos em contato com o Sebrae-PA para aporte de recursos para esse fundo de risco, que garante as operações. O Sebrae Nacional foi apoiador na constituição das demais SGCs do país”, acrescenta Antônio Henrique Gripp, presidente do Conselho de Administração da SGC Amazônia.
A instituição é filiada à Central das Sociedades Garantidoras, com sede no Paraná, em que toda a área contábil, recursos humanos, análises é realizada nessa Central e – no Pará – as áreas operacionais e de comercial junto às cooperativas. “Estamos à disposição para credenciar com os demais sistemas de cooperativas e à disposição do Estado do Pará nesse sentido de contribuir para o desenvolvimento, no tocante à concessão de crédito”, enfatiza o diretor executivo.
Dados
O segmento cooperativista de crédito é um dos principais no Estado. Dados do Diagnóstico do Cooperativismo do Estado do Pará 2019, da OCB-PA, apontam o setor como o segundo maior em número de cooperados (associados), com 30.136 mil pessoas, o que corresponde a 32,22% do número total de cooperados no Pará.
As cooperativas financeiras disponibilizam serviços bancários devidamente autorizados pelo Banco Central, como conta corrente, poupança, consórcio, financiamentos, capital de giro, cheque especial, cartão de crédito, de débito, crédito pessoal, investimentos, aplicativo e internet bank. Tudo com taxas e juros, em média, até 30% mais baixos que as instituições bancárias convencionais.
“Ver uma iniciativa dessas, que permite desburocratizar o acesso ao crédito, tendo a SGC como avaliadora e garantindo o cumprimento dos requisitos estabelecidos pelo Banco Central, nos faz perceber a inovação e os benefícios reais e concretos para o nosso mercado e ainda sendo feito por uma cooperativa, é a evidência que podemos chegar muito mais longe cooperando e tendo a visão de futuro promissor para o Estado”, finaliza Ernandes Raiol, presidente do Sistema OCB-PA.
No nosso radar do Na Mídia, desta semana, muita notícia boa sobre os avanços do cooperativismo, lançamento da Agenda Política para as eleições 2020, parcerias com a Sedeme, Sedap, Jucepa, Ufra, Unimed Belém, Sebrae/PA, e muito mais.
É a força do cooperativismo mostrando para a sociedade a sua importância e o seu jeito único de trabalhar.
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